Viajantes Interplanetários

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segunda-feira, 9 de março de 2015

SÉRIE POETAS BEZERRENSES

Estações
se estaciono ou retrocedo
sou como um pássaro em queda libre
abra alas para o vento ressoar
se me emociono recomeço
sou o mesmo mergulho essa arremetida
de mitologia a se reinventar
sou esse mesmo solstício
equinócio de mim e de ti
sou mesmo assim vento
como água que esconde terra
como fogo a se requentar
sou assim todo elemento
mais profundo além do tempo
o fluir de vai e vem do mar

Deyvid Galindo Santos

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

.

Agreste e terra 

Do alto da torre de pedra e sal
minha nuvem esquecida de si
não consegue ver o que há no pasto
passo lento olhar calmo
não pode ver que se passa
no outono dos dias
no silêncio nublado
marcando terra e cansaço
marcas de espaço solto
não de casco ou de outro sonho escasso
nem de papelão ou madeira barraco
não é a voz que aproxima ou anula
a distância dos astros 

 Deyvid Galindo*

*poeta bezerrense