Estou com vontade de silêncio,
Estou querendo um adeus.
Sinto frio de viver no meu olhar.
Por aí... Irão os meus filhos,
Hélices loucas a girar sem fim.
E os sinos repicam segredos de nós.
E os sinos insinuam segredos sem voz.
E uma nuvem cigana cruza a minha cama.
Por que agente precisa tanto de grana?
Essa grama nada nutritiva.
Por que agente precisa tanto de transa?
Essa dança dos corpos.
E os sinos repicam segredos de nós.
E os sinos insinuam segredos sem voz.
E caí do céu uma voz numa asa de avião.
Os homens se matam aqui embaixo, no
Lado mais raso do inferno, na calçada
Mais encharcada de inverno.
E os sinos repicam segredos de nós.
E os sinos insinuam segredos sem voz.
"E os sinos insinuam segredos sem voz"...
ResponderExcluirTalvez insinuem tantas coisas que deveriam ser ditas e não são...
Poesia linda!
=]
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