Todos
tão empenhados em não viver
Somando
os dias dos outros (do pseudo topo),
Ao
custo bárbaro do reles ouro.
Eu
não me vejo mais como abelha,
Mas
como fugir ao doce mel das promessas?
A
vida é sua no domingo?! Quando exausto
Dorme
à tarde, ou, ainda mais exausto fica
Ao
lavar, passar e cozinhar para a semana por vir.
Afinal
o que é viver?
O
que é a vida nos dias de hoje?
Isso
que te contam: que trabalhar edifica o homem?
Quem
cedo madruga deus ajuda? Que deus?
Ser
robô, eis aí o que chega mais perto de significar
Esse
“viver” pós-moderno.
D.Everson