Viajantes Interplanetários

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Saudosismo poético



Os imortais da academia Eversonriana de poemas das minhas memórias
Serão Versos travessos escorregando nas línguas ametistas
Por entre os pátios das escolas de belas artes.

E não haverá Camões que arda mais que as chamas produzidas pelas minhas rimas,
Todas cheias de vida “literalmente” soltas pelos quatro contos das minhas
Memórias:

Lindo pênalti perdido por Baggio.
Minha primeira paixão, seguida de
Minha primeira decepção.
A primeira vez que a minha avó viu o mar e confessou:
Mas num é igual ao dá TV: azulzinho azulzinho!
O dia que fugi da escola long long time.
Minha 1ª vez: Tocando um instrumento de percussão.
A chegada na universidade.
O dia que assisti meu primeiro VHS,
Velha época de futebol de botão na casa do Neu.
O carnaval 1990 não foi ontem.
As bandas de Rock, os amigos de Goles,
A anarquia e a separação de Bezerros.
Meu primeiro filho: o S(ó)l.
O cheiro do lírio no quintal.
O alto da Sé.
O Marco zero.

Minha primeira amiga: Imortal número um
Da minha obra derradeira nessa noite,
E t aliae.

E que Camões se remexa na sua cova de poeta,
Por que não a fogo que queime como as boas
Lembranças que trazem para a vida do homem
A Esperança.



D.Everson

Um comentário:

  1. Algumas coisas agente nunca esquece: O primeiro beijo, o Gol que o Baggio perdeu kkkkkkkkkkk etc etc e tal

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