LAJEDOS
Limpos, inorgânicos mundos,
que não apodrecem nem fedem,
após brevíssimo esplendor,
como os seres salvos do Éden,
corpos de gesso, de granito,
que não se deslocam nem gritam,
como eu gostaria de ter
esse mentiroso repouso
de seus átomos, e de ser
lápide, lousa sobre a cova
onde a podridão se renova.
Alberto da Cunha Melo
simpliesmente fodão esse texto
ResponderExcluirCaju já havia feito as apresentações a tal obra do Alberto mas nada como uma reeleitura para uma contra resalva de como é bom o poema