Acordou pela manhã retirou o bigode,
Deveras não teve uma noite de sonhos
inspirantes.
Tomou seu Café da manhã e caiu na rotina,
Como os pedreiros, marceneiros e garis:
Que tentam omitir a sujeira externa que produzimos.
Engolido pelas horas logo esteve outra vez em casa,
Numa casa que não era sua: por que as pessoas
Nas cidades grandes vivem aglomeradas em grandes
Caixas de concreto: Se aparentado mais aos pombos,
Em caixas de tomates.
Sem nem tempo de mastigar algum jantar
Cai outra vez na rotina do PC:
E redige feito louco um futuro que não é o seu.
Quando pega em fim a baixinha de quatro
Esquece até de rezar: por que não tem mais o que pedir:
A não ser para o relógio sanar.
abril 2010
D.Everson
Primeiro, um poeta que se preze deve ter um poema com um título em outra língua que não a materna. Fodam-se os puritanos. Segundo, "realidade" (entre aspas mesmo, e, sem divagações) avassaladora do dia a dia. Por fim, nada melhor que um bom fim.
ResponderExcluirJa que está tudo de pernas pro ar. Que mal há terminar de quatro?!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Renatinha!
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