Feliz é a abelha que, quando com fome, a flor namora,
Rouba-lhe o néctar e ainda fecunda-lhe o ventre cálido,
Com o pólen usurpado de outra amante angiospérmica.
Regurgita o fruto do amor roubado em cestas de cera,
Ricas em própolis e tecidas para render-lhe o saboroso alimento.
Por fim, enquanto a flor prepara a semente gerada pelo amor de sua amante abelha,
Derrama-se na colméia o mel que a abelha
Tanto desejava e extraiu
de um beijo que roubou.
Kleves Gomes.
Feliz é o blog pelos seus novos colaboradores!
ResponderExcluirBote fé
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