Por Kleves Gomes.
Receita Musical - Aula número 4
Aprofundando um pouco
Vamos nos aprofundar um pouco nessa história de notas e números de oitavas, depois retomaremos as claves. Vamos analisar, enquanto conhecemos o teclado de um piano comum (com 88 teclas), a figura abaixo:
Cliquem nas figuras para ampliá-las!
Observem no teclado superior que temos teclas brancas e pretas. A notas representadas pelas teclas brancas são as sete que trabalhamos até agora, quanto as pretas falaremos delas logo mais. Observem que o teclado começa (a esquerda) com duas teclas brancas e uma tecla preta no meio. Por questões de fábrica mesmo a primeira tecla branca é um Lá (com cerca de 27,5Hz, ou seja, 27,5 vibrações por segundo); a segunda, por sequência é um Si; e a terceira, a preta, bem! Ela não é um Dó! Trata-se de uma nota entre o Lá e o Si, da qual falaremos posteriormente. Observem que após essas três teremos a seguinte sequência:
São 12 teclas, 7 brancas e 5 pretas. As 7 brancas são, respectivamente, as notas: Dó – Ré – MI – Fá – Sol – Lá – Si. A 5 pretas são notas que se encontram entre as 7 que vimos até agora.
Vou ser um pouco malvado com os principiantes! Rsrsrs Só falarei delas quando resolvermos algumas questões mais simples! Observem que, assim como está destacado no teclado colorido da primeira figura, teremos sempre 2 teclas pretas primeiro e depois 3 teclas pretas, separadas por duas brancas. Esse padrão nos permite saber onde estará (sempre!) a localização de cada nota! Antes das 2 pretas temos a nota Dó, sempre; no meio delas a Ré; depois delas a Mi; coladinha com a Mi e antes das 3 pretas teremos a Fá; entre a primeira das três e a do meio temos a Sol; entre a do meio e a última das três pretas temos a Lá; e posterior às 3 teclas pretas temos a nota Sí. Observem isso bem! A questão não é decorar, mas sim entender, certo?!
Observem que temos notas com a indicação numérica negativa, mas não temoso número “0” zero. Isso por causa do padrão histórico que falamos brevemente acima. Não podemos chamar um som de zero, zero é a representação da ausência do som (veremos no assunto “pausas” que a ausência de som também é música). Como matematicamente quem vem antes do (1) é o (-1), (-2)... Usamos os números negativos para indicar os sons mais graves.
Observem as semelhanças e diferenças dos dois exercícios, ambos têm as mesmas sequências de notas, porém, em oitavas diferentes. Uma dica! Nunca leiam uma partitura sem prestar atenção nos detalhes, sem examiná-las, apenas ler por ler, a música torna-se mais bela quando apreciada com cautela. Abraço e até mais!
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Exercício 1:
Exercício 2:
Originalmente postado no blog PANELA MUSICAL
Voltando a figura grande, observem que temos a clave de Dó acima de uma tecla dourada (que está assim para facilitar nossa observação), isso indica para nós que ali está o Dó3 (Dó central, Dó médio). Se vocês observarem um piano de verdade, verão que esse Dó geralmente fica perto da fechadura do piano, por esta razão ele também é chamado de “Dó da chave”!
Esse é o padrão de teclas dos Keyboards, que são os nossos famosos Teclados, ou Orgãos e Sintetizadores como também são conhecidos. Essa sequência de teclas também era o padrão dos primeiros instrumentos que inspiraram o piano, por essa razão nosso Dó3 não se chama Dó4, já que estamos desprezando na contagem o primeiro Dó do teclado do piano (é o que está do lado das 2 teclas pretas contornadas de amarelo na figura acima).
Comecem a perceber que as notas graves, médias e agudas são fixas, ok?! O Dó3 sempre soara como Dó3! A não ser que alguém queira, por uma razão qualquer chamá-lo de Dó223, por exemplo, mas para os padrões da Teoria musical ele permanecerá sendo Dó3. Sendo assim vamos a mais uma figura:
Nessa figura temos praticamente todas as oitavas das notas brancas, as oitavas das sete notas que trabalhamos até agora, que utilizamos na música ocidental. Vez por outra aparecerá um ou outro compositor que exceda, seja para o grave ou para o agudo, essas oitavas, mas dificilmente fugiremos desse padrão quando formos analizar uma música popular convencional ou uma música erudita anterior ao período pós-romântico.Esse é o padrão de teclas dos Keyboards, que são os nossos famosos Teclados, ou Orgãos e Sintetizadores como também são conhecidos. Essa sequência de teclas também era o padrão dos primeiros instrumentos que inspiraram o piano, por essa razão nosso Dó3 não se chama Dó4, já que estamos desprezando na contagem o primeiro Dó do teclado do piano (é o que está do lado das 2 teclas pretas contornadas de amarelo na figura acima).
Comecem a perceber que as notas graves, médias e agudas são fixas, ok?! O Dó3 sempre soara como Dó3! A não ser que alguém queira, por uma razão qualquer chamá-lo de Dó223, por exemplo, mas para os padrões da Teoria musical ele permanecerá sendo Dó3. Sendo assim vamos a mais uma figura:
Observem que temos notas com a indicação numérica negativa, mas não temoso número “0” zero. Isso por causa do padrão histórico que falamos brevemente acima. Não podemos chamar um som de zero, zero é a representação da ausência do som (veremos no assunto “pausas” que a ausência de som também é música). Como matematicamente quem vem antes do (1) é o (-1), (-2)... Usamos os números negativos para indicar os sons mais graves.
Exercícios
Antes da Aula número 5, seguem os exercícios prometidos na Aula número 3. Para lermos as notas escritas no pentagrama, basta tão somente que olhemos qual clave está escrita e qual linha receberá o nome da nota que a clave representa. Nos nossos exercícios temos: Clave de Dó na terceira linha (a linha do meio), isso indica que a terceira linha é o Dó3, para lermos as demais notas é só respeitarmos a sequência natural das sete notas (Dó - Ré - Mi - Fá - Sol - Lá - Si); Clave de Fá na quarta linha (a linha acima da do meio), isso indica que a quarta linha será sempre um Fá2 (mais grave que o Dó3).Observem as semelhanças e diferenças dos dois exercícios, ambos têm as mesmas sequências de notas, porém, em oitavas diferentes. Uma dica! Nunca leiam uma partitura sem prestar atenção nos detalhes, sem examiná-las, apenas ler por ler, a música torna-se mais bela quando apreciada com cautela. Abraço e até mais!
Cliquem nas figuras para ampliá-las!
Exercício 1:
Exercício 2:
Originalmente postado no blog PANELA MUSICAL
Sei que a intenção de Kleves é usar o teclado como ilustração, mas já estou com vontade de comprar um teclado mediante a minha empolgação junto ao teclado via web que estou usando para treinar os solfeijos =]
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