Viajantes Interplanetários

segunda-feira, 13 de junho de 2011

FILOSOFANDO À TOA 6



(Sobre o que é o amor?)
Acredito no amor Sem contratos e convenções. Acredito no amor com desvios e contradições
Como uma pluma ao vento um impulso violento Algo que ninguém Consegue nem bem explicar
Acredito no amor Nem que seja apenas uma noite de amor Ouvir e repetir Dia e Noite sem parar
Um cinto salva-vidas Pra solidão não te afundar Da boca pra fora tudo pode te engolir Mas não estou louco! Eu sinto, eu vivo, estou aqui! Acredito no amor Nem que seja apenas uma noite de amor De olhos bem fechados Como parte de uma dança São notas musicais Um sentimento que avança É um aprendizado que ninguém jamais alcança É cumplicidade, muito mais que uma aliança. Acredito no amor Nem que seja apenas uma noite de amor Seja como for eu acredito no amor” (NASI)

Por: Célio limA.
Amor? O que é o amor? Esse sentimento cantado e declamado por tantos poetas, e também criador de histórias incríveis e gerador também de conflitos e de guerras sanguinárias ao longo da própria história.                                                                     
Algum filosofo do passado alertou a todos sobre a veracidade no que dizem os poetas.  Dizia tal filosofo que: “os poetas mentem”. Eu só posso discordar com esse individuo. Pois se isso valer como verdade, valerá também dizer que os filósofos mentem também. E como exemplo citarei o mito do mundo das idéias do Platão. O que quero dizer com todas as letras que os poetas não mentem necessariamente e sim falam de uma outra realidade. Às vezes sentida (sonhada) por eles outras ser apenas uma realidade desejada por tais poetas.
 Assim também como o Platão preso em sua caverna. Viu a necessidade de expor alegoricamente o seu mito das idéias. Isso somente para expor a nossa origem elaborada por sua percepção racional e isto é algo de certa forma não menos belo ou sonhador quanto os ensinamentos ditos pelos poetas.
Assim descrevo o que entendo como mito (ensinamentos). Para dizer que entendo como “O Amor” o que é para mim a mais bela de todas as criações humanas. Muito mais belo que “os mitos, os deuses, o demiurgo, o motor imóvel, a reencarnação, a ressurreição ou o dasein”. A maior de todas as fantasias é o amor. Esse “nobre” sentimento digno dos deuses e que para alguns Fora por intermédio dessa substancia que algum deus resolvera enfim crear a raça humana.
O bicho homem resolveu um dia criar o amor para se livrar da sua carência infinita ou da angustia que é o vazio da sua própria solidão. Pois o que é o amor se não a procura da união entre dois seres para se tornar um só ser. É o que alguns reencarnaconistas pregam quando dizem que a alma se divide e que poderá multiplicar-se nesse processo de divisão, ou seja, várias fragmentações-almas de uma mesma alma. A busca pela outra metade em alguma da sua reencarnação poderá ocorrer o encontro de varias outras chamadas cara-metade para este individuo. O que poderemos levar em conta e de forma popular a explicação para existência da poligamia. Justificada assim por essa mitologia.
Porém o amor nem sempre se é um sentimento tão bondoso para os mortais. O excesso do ciúme e suas negatividades que causam mortes, neuroses, além de guerras, caos e da destruição em nossos próprios lares. Isso porque o individuo caiu na enganação de que não se pode estar só ou viver sozinho sem ser um eremita  ou um monge do Tibet. Etc.
Tem certo escritor que dissera uma vez que: “o homem é um edifício de almas”. Sendo assim concluo racionalmente que nunca o individuo estar só. Ele sempre estará consigo e com os seus rebanhos de pensamentos ou os seus irmãos-eus-personagens. Ressaltarei aqui uma coisa importante para nossa reflexão. É a velocidade em que nossas células se decompõem. Biologicamente falando dentro de poucos anos não resta em nós nenhuma da nossa célula originaria. Isto realmente é interessante e mexe com o meu pensamento se em 3 ou 6 anos de vida de um ser humano ele já não tem nada em partícula da sua origem-celular. Sendo assim “Eu sou o outro” como escreveu o poeta Rimbaud. Eu sou um outro nesse exato momento, pois já não sou mais o mesmo de duas horas atrás e etc.    
Digo isto para falar no amor presente no mito da maçã: “O pecado original” da historicidade cristã. Pois nessa estória eu não interpreto que o personagem do Adão caira na tentação de comer a maçã dada pela personagem Eva. Por orgulho, ou por querer ser ele igual aos deuses. Mais sim que o Adão pecou em nome da cumplicidade e do medo de perder aquela que fora destinada a ser sua companheira. Olhando por este ângulo eu considero este mito. Muito agradável para a interpretação do amor ou da cumplicidade entre os seres humanos.
Amor & sexo!!!
 É através do amor sexual como ato e potencia. Que a raça humana perpetua sua espécie. Vejo que não é só o instinto animal, o impulso sexual desenfreado o que faz a raça humana projetar a idéia de um futuro melhor. É sim o tesão substancial aliado com a idéia do amor que gera na cabeça desses animais andante ou macacos falantes como dizem os “anjos rebeldes” a nosso respeito. O que nus motiva é a idéia da perpetuação da nossa espécie através das tradições, do casamento, do trabalho, da construção de uma família ou até do cultivo artístico.
Hoje em dia há um modismo desenfreado da homossexualidade e da bissexualidade muito presente em nossa juventude. Algo que é tão velho quanto morar em caverna e que em algumas culturas era visto como normal e em outras ignoradas ou desprezada. Eu respeito Taís opções o que não se pode é aceitar que os nossos jovens caiam na desorientação desse modismo sexual ou na alienação de uma mídia ou de uma passeata que lobotizam em nome do interesse de algumas empresas da indústria comercial, turística ou do entretenimento. Também de um ministério que tenta oferecer uma orientação de “kit gay” e achar que é orientação sexual por duas crianças do mesmo sexo (é esse o comentário sobre o kit polemico) seja isso orientação. Digo isso por nosso país dever combater a pedofilia com seriedade. E não perder tempo com mais banalização da vida. Aliais tal governo que nos orientar a que mesmo? Não era sobre isso que eu queria falar nesse texto. Queria dizer apenas que eu não enxergo nessa nova fase da raça humana a extinção do homem. Pois quero lembrar que em todas as relações vai ter que existir o animal lado do macho sobre a fêmea. Seja na união da submissão e da imposição. E se por hipótese a humanidade vier a abolir tal opção de vida no futuro. Caberá a ciência ser a mãe no processo da maternidade.
Concluo enfim tal pensamento fragmentado. Enquanto esse mundo artificial de bebes de proveta ou homens maquina e de maquinas humanas não ser ainda o mundo real. Vamos viver a nossa vidinha besta danada como dizia o poeta Drummond. Vivendo nossas relações com a melhor das intenções, acreditando e duvidando as vezes no conceito do amor. Porem, sem perder a cumplicidade que se é um bem existente em todas as relações e é o que supera os desgastes e as próprias diferenças existentes em qualquer relação. –Célio limA.


Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porque...” (Carlos Drummond de Andrade)

OBS: Célio limA. É filosofo por natureza; anarquista por tesão e poeta por diversão. Membro fundador dos movimentos literanarkos: a Sociedade dos Filhos da Pátria; A Liga Espartakista-Sempre Mais!!!. Atua nos Blogs:http://salveopoetasalve.blogspot.com;http://sexopoemaserocknroll.blogspot.com/;http://poetasdemarte.blogspot.com/ .Atualmente cursa: FILOSOFIA-UFPE.

9 comentários:

  1. "Seja como for eu acredito no amor."

    #Perfeito

    :D

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  2. É sempre muito bom falar de amor...

    É que eu acredito no amor grego ágape! E nesse amor não cabe nenhum sentimento negativo como os que estão no 6º que tanto vemos inserido entre os casais e as famílias hj.
    O fruto que o artista representou como maçã foi comido, por causa do amor próprio de Adão, pq lhe pareceu bom ser como Deus, depois se envergonhou...


    "Seja como for, eu tmb acredito no amor..."
    =)

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  3. O amor não é um equívoco!!! Mas na maioria das vezes,por se perder em defeitos,o ser humano ama equivocadamente.

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  4. R E S P O S T A S :

    -É isso mesmo oh, morena !!! como diz o lobão e o julio na canção "noite e dia" amemos uma a noite e a outra ao dia...

    -Eu tabém Cintra... ainda acredito nesse sentimento como uma fonte de inspiração e uma forma de calor q por muita das vezes massageia nosso ego e aquilo q possa ser chamado por alma...

    -Querida Line há varias definições e especulações sobre esse termo... e também muita ficção q tende a criar nostalgias e diversas fantasias. eu sigo e procuro seguir tal sentimento mais com o pé no chão e os olhos atentos na realidade que se é p/ eu justamente não me perder nesse oceano criado pelo imaginario e não me prender nas ondas dos mares bravios dessas paixões, pois sei q elas são passageiras... e talvez isso seja o q me fez chegar intacto até os 30...

    -Ao anonimo entre tantos equivocos existente nesse mundo de deus meu... o amor as vezes se é + 1 equivoco também...

    Nu mais eu posso dizer q dentro dos meus limites e da minha interpletação p/ com as coisas ... eu ainda acredito no amor !!!

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  5. Amor, delícia...
    Tudo com dor ao não dar...
    Amor, tristeza...
    Quando se amanhece sem
    Perde-se em vazio...
    Amor, resultado...
    Sem saída
    Por ser
    Inevitável!

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  6. https://www.facebook.com/FILOSOFANDO-%C3%80-TOA-por-C%C3%A9lio-Lima-1508243292831542/

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  7. https://www.facebook.com/FILOSOFANDO-%C3%80-TOA-por-C%C3%A9lio-Lima-1508243292831542/

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