Viajantes Interplanetários

quarta-feira, 2 de maio de 2012

PSICOPOETA

Não mimo o verso, sou poetassassino.
Degolo o que parece alexandrino.

Amputo o soneto, mato em haicai,
torturo o verso-livre mais e mais;
as penas que tive, as dissemino

e espero que tenhas todas iguais.
Que é para ver se teu sangue me lava,
levando essa dor em tripa e palavra.






diretamente da periferiadomundo

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