Arnoldo Pimentel(segunda parte)
Os primeiros quinze dias desse frio mês de julho já se passaram e hoje nos encontramos mais uma vez aqui, no Haicais de Domingo. Brindemos a isso!
No cálice de
Vinho o inverno se
Esconde do frio
(Arnoldo Pimentel)
Vinho o inverno se
Esconde do frio
(Arnoldo Pimentel)
Há duas semanas atrás gozamos da presença do poeta do suburbio carioca Arnoldo Pimentel, haicadísta célebre, que conversou conosco. Vamos à segunda parte desse tranquilo, informal e prazeroso bate-papo de mesa de bar.
HD:Li seu último livro entitulado como Nuvens, do qual gostei bastante, sobretudo do haicai "Cortes":
Cortes da vida
Saudade esquecida
Cinema sombrio
(Arnoldo Pimentel)
Saudade esquecida
Cinema sombrio
(Arnoldo Pimentel)
Sou muito ligado à sétima arte e fiquei curioso em saber:o cinema influencia consideravelmente na sua inspiração para escrever?
Arnoldo Pimentel: Meu trabalho poético, tanto poemas quanto contos são muito influenciados pelo cotidiano, pelos instantes, pelo que vejo nas relações humanas e também pelo cinema, no caso cinema autoral, o chamado cinema “cabeça” ou “cinema de arte”. Existem imagens da vida mostradas no cinema de arte tipo Woody Allen, Visconti, Truffaut, Wim Wenders, Coppola, Kieslowski, Mestre John Ford, entre outros que estão bem na sua frente, tipo quando você para no sinal para atravessar a rua e distraidamente olha ao redor, ou quando você senta para tomar uma cerveja na esquina e fica olhando a vida passar, os Deuses podem nunca sentir você ali, mas você ali está e está escrevendo a sua história, esse olhar está bem presente nos meus poemas, “Deus Costuma Lanchar no Fast Food do Outro Lado da Rua” e “Venus”. Esses instantes influenciam muito minha poesia.
Tanka
Pensei que fosse
Vida nascendo ali
Flor se abrindo
Os sinos badalando
Dia se apagando
(Arnoldo Pimentel)
Pensei que fosse
Vida nascendo ali
Flor se abrindo
Os sinos badalando
Dia se apagando
(Arnoldo Pimentel)
HD:Aproveitando o ensejo, fale-nos de Nuvens?
Arnoldo Pimentel:‘Nuvens” começou a ser pensado logo depois do lançamento de “Ventos na Primavera”, mas eu queria fazer um livro um pouco diferente, que falasse também do social, do olhar que temos do dia a dia, dos instantes que podem mudar seu modo de ver as coisas, esses instantes estão em vários poemas do livro como “Venus”, “Pequeno Conto Infantil”, “Neve Sobre o Lago”, “Café com Creme”, “Leblon”, “Vento com Nuvens”(Esse poema foi inspirado nos momentos em que estamos, eu, minha esposa, o Sérgio Salles, sua esposa e poetisa Lenne Butterfly, Márcio Rufino, Fabiano Soares da Silva, Roselene Ramos e outros do Gambiarra Profana lá no em Nova Aurora e a moto do Sérgio, então o poema nasceu do meu olhar quando o Sérgio e a Lenne sobem para ir para casa e eu vou para a rodoviária embarcar no ônibus para Bel.) O lado social do livro está em vários poemas, muitos deles com muitas metáforas como “Judas”, “Adagas em Volta da Mesa”, “Liberdade Vigiada”, “Liberdade Condicional” e outros. O livro Nuvens veio sendo criado durante quase um ano em conversas com o Sérgio e a Lenne, ela inclusive criou a capa, com um olhar muito interessante, a arte da Lenne é muito intensa, muito social e abstrata, mas também transparente se você olhar bem, insto é, o que ela quer dizer está ali, basta você olhar. No fundo o livro é uma paisagem do companheirismo que existe entre o eu e o Gambiarra Profana, não fosse essa amizade com o Sérgio, a Lenne, o Fabiano e a Roselene, que colaboraram e muito na criação da obra, os poemas, todos de minha autoria escolhidos juntos, a capa da Lenne, a apresentação da Roselene, sem essas colaborações talvez não seria possível exister o livro como é.
HD:No seu ponto de vista, você vê a poesia como um instrumento viável para uma melhoria no quadro político-social, seja ele em seu município ou em âmbito nacional?
Arnoldo Pimentel:A poesia assim como toda forma de expressão artística só tem a ajudar na formação da História de um povo, no seu social, na sua cultura, na sua identidade. Já no lado político eu não tenho esperança nenhuma, pelo menos no Brasil, porque a política e os políticos daqui não têm nenhum comprometimento com o povo, com o social, com a educação, com o emprego, com a saúde ou com a segurança, os políticos daqui assim como a política do Brasil só tem comprometimento com eles próprios, isso é fato e contra fato não há argumento.
HD: Você possui outro blog assaz interessante: Ventos na primavera. Nele você, dentre outras formas de escrita, elabora contos que valorizam a conversação entre duas pessoas. O que seria mais prazeroso para você:construir poemas ou contos?
Arnoldo Pimentel:Acho que os dois, na verdade eu comecei escrever contos antes de poemas, em aulas de uma professora de português, Silveria, no Instituto de Educação em Nova Iguaçu, ela pedia toda semana uma redação com tema livre e assim eu escrevia histórias que ela sempre achava triste, rsrs, ela levava as redações para casa e na outra aula trazia com as correções e dizia “Eu choro lendo as histórias do Arnoldo e rio lendo as do Daniel”. O Daniel escrevia sempre humor, depois passei a escrever poemas, mas se você olhar bem, muitos poemas meus montam uma pequena história, como “Orgasmo, Mar de Rosas, Medo, Atire a Primeira Pedra, Bíblia Coberta de Poeira Deixada Num Canto Escuro (já registrado mas ainda inédito por aqui) e outros.
Acho que vem muito do momento, mas estou montando um livro de contos para o ano que vem e um de poemas, e com certeza será com a colaboração do Gambiarra Profana e da Folha Cultural Pataxó.
Os ventos constituem um elemento singular em nosso mundo, construindo lindíssimas dunas de areias que circundam as praias ou derrubando sem piedade as árvores decenais que repousam defronte nossas casas. Arnoldo, meu amigo poeta, consegue em seus poemetos sorver toda poesia contraditória dos danos e alegrias que o vento trás.
Muita paz!
Arnoldo Pimentel:‘Nuvens” começou a ser pensado logo depois do lançamento de “Ventos na Primavera”, mas eu queria fazer um livro um pouco diferente, que falasse também do social, do olhar que temos do dia a dia, dos instantes que podem mudar seu modo de ver as coisas, esses instantes estão em vários poemas do livro como “Venus”, “Pequeno Conto Infantil”, “Neve Sobre o Lago”, “Café com Creme”, “Leblon”, “Vento com Nuvens”(Esse poema foi inspirado nos momentos em que estamos, eu, minha esposa, o Sérgio Salles, sua esposa e poetisa Lenne Butterfly, Márcio Rufino, Fabiano Soares da Silva, Roselene Ramos e outros do Gambiarra Profana lá no em Nova Aurora e a moto do Sérgio, então o poema nasceu do meu olhar quando o Sérgio e a Lenne sobem para ir para casa e eu vou para a rodoviária embarcar no ônibus para Bel.) O lado social do livro está em vários poemas, muitos deles com muitas metáforas como “Judas”, “Adagas em Volta da Mesa”, “Liberdade Vigiada”, “Liberdade Condicional” e outros. O livro Nuvens veio sendo criado durante quase um ano em conversas com o Sérgio e a Lenne, ela inclusive criou a capa, com um olhar muito interessante, a arte da Lenne é muito intensa, muito social e abstrata, mas também transparente se você olhar bem, insto é, o que ela quer dizer está ali, basta você olhar. No fundo o livro é uma paisagem do companheirismo que existe entre o eu e o Gambiarra Profana, não fosse essa amizade com o Sérgio, a Lenne, o Fabiano e a Roselene, que colaboraram e muito na criação da obra, os poemas, todos de minha autoria escolhidos juntos, a capa da Lenne, a apresentação da Roselene, sem essas colaborações talvez não seria possível exister o livro como é.
Atrás da serra
A lua se esconde
Nasce o dia
(Arnoldo Pimentel)
A lua se esconde
Nasce o dia
(Arnoldo Pimentel)
HD:No seu ponto de vista, você vê a poesia como um instrumento viável para uma melhoria no quadro político-social, seja ele em seu município ou em âmbito nacional?
Arnoldo Pimentel:A poesia assim como toda forma de expressão artística só tem a ajudar na formação da História de um povo, no seu social, na sua cultura, na sua identidade. Já no lado político eu não tenho esperança nenhuma, pelo menos no Brasil, porque a política e os políticos daqui não têm nenhum comprometimento com o povo, com o social, com a educação, com o emprego, com a saúde ou com a segurança, os políticos daqui assim como a política do Brasil só tem comprometimento com eles próprios, isso é fato e contra fato não há argumento.
HD: Você possui outro blog assaz interessante: Ventos na primavera. Nele você, dentre outras formas de escrita, elabora contos que valorizam a conversação entre duas pessoas. O que seria mais prazeroso para você:construir poemas ou contos?
Lar que doce lar
Feito de barro pelo
João sem lar
(Arnoldo Pimentel)
Feito de barro pelo
João sem lar
(Arnoldo Pimentel)
Arnoldo Pimentel:Acho que os dois, na verdade eu comecei escrever contos antes de poemas, em aulas de uma professora de português, Silveria, no Instituto de Educação em Nova Iguaçu, ela pedia toda semana uma redação com tema livre e assim eu escrevia histórias que ela sempre achava triste, rsrs, ela levava as redações para casa e na outra aula trazia com as correções e dizia “Eu choro lendo as histórias do Arnoldo e rio lendo as do Daniel”. O Daniel escrevia sempre humor, depois passei a escrever poemas, mas se você olhar bem, muitos poemas meus montam uma pequena história, como “Orgasmo, Mar de Rosas, Medo, Atire a Primeira Pedra, Bíblia Coberta de Poeira Deixada Num Canto Escuro (já registrado mas ainda inédito por aqui) e outros.
Acho que vem muito do momento, mas estou montando um livro de contos para o ano que vem e um de poemas, e com certeza será com a colaboração do Gambiarra Profana e da Folha Cultural Pataxó.
POESIA DE VERDADE
(http://gambiarraprofana.blogspot.com)
Marco um tempo na padaria
Numa esquina de Bel
E espero o Madureira-Nova Aurora passar
Ir de carro ou moto pra lá nem pensar
Gosto de ir livre
Sem pensar em como voltar
E é lá em Nova Aurora
Numa pequena loja de informática
Onde me sinto um “Andarilho Hospedeiro”
Que nos juntamos
Para ouvir músicas
Cantar, tocar violão
Contar causos
Falar de filmes livres
Como “Sem Destino”
E declamar poesias
Que me sinto imensamente feliz
Dedicado aos amigos do Gambiarra Profana
(http://gambiarraprofana.blogspot.com)
Marco um tempo na padaria
Numa esquina de Bel
E espero o Madureira-Nova Aurora passar
Ir de carro ou moto pra lá nem pensar
Gosto de ir livre
Sem pensar em como voltar
E é lá em Nova Aurora
Numa pequena loja de informática
Onde me sinto um “Andarilho Hospedeiro”
Que nos juntamos
Para ouvir músicas
Cantar, tocar violão
Contar causos
Falar de filmes livres
Como “Sem Destino”
E declamar poesias
Que me sinto imensamente feliz
Arnaldo Pimentel
Os ventos constituem um elemento singular em nosso mundo, construindo lindíssimas dunas de areias que circundam as praias ou derrubando sem piedade as árvores decenais que repousam defronte nossas casas. Arnoldo, meu amigo poeta, consegue em seus poemetos sorver toda poesia contraditória dos danos e alegrias que o vento trás.
Muita paz!
Cristiano Marcell é professor nas horas vagas e
escreve regularmente nos blogs http://esquifedememorias.blogspot.com
e http://haicaienaomachuca.blogspot.com
escreve regularmente nos blogs http://esquifedememorias.blogspot.com
e http://haicaienaomachuca.blogspot.com
sorvi... sorvi e sorvi... gosto de todos os blogs do Arnoldo, são de um astral altíssimo, a começar pela organização, mas mesmo que nao o fosse a poesia dele o faria, porque são de levar ao delírio quem as lê... eu saio das páginas dele extasiada com toda a beleza que se reune ali... e aqui fica bem claro o que digo, é muita apredizagem que vem e junto o prazer de ler essa entrevista que combinou as competências de ambos. bjuuu nos dois
ResponderExcluirGrato por sua presença aqui, prezada companheira de pena!
ExcluirPrezados,
ResponderExcluirmais uma vez parabenizo o entrevistador, pela escolha e condução da conversa, e o entrevistado, pelo modo consequente como cria e produz seus textos.
E destaco a fala do Arnoldo sobre a diferença que pode fazer para um poeta e sua criação a convivência com um coletivo, no caso seus companheiros do Gambiarra Poética.
Parabéns a todos!
Bem ressaltado!!
ExcluirSalve Salve poesia!
ResponderExcluirA de cada dia e de todos nós!
ExcluirCristiano
ResponderExcluirAmei.Sempre postando lindas entrevistas. Conhecer mais de Arnoldo Pimentel me acrescenta ainda mais. Este haicai me encantou:
Cortes da vida
Saudade esquecida
Cinema sombrio
Parabéns aos dois
Um bom domingo para todos.
Um ótimo domingo pra ti!
ExcluirLimerique
ResponderExcluirNão divulgo meu pensamento
Mas como invejo esse momento
Que imenso papel
Arnaldo Pimentel
Donde sai tamanho talento?
Da baixada fluminense
Excluireu adoro voces dois em diálogo JairClopes fala Marcell responde com sutileza rsrs bjuu
ExcluirConcordamos, discordamos...no entanto respeitamos um ao outro! Jair é um ser inteligentíssimo!
ExcluirOlá, amigo passando por aqui a convite de Arnoldo. Prabéns Cristiano pela bela entrevista. Arnoldo merece todo o carinho e reconhecimento pelo seu talento e trabalho. Fico feliz por conhecer um pouco mais dele. Agradeço por estar aqui. Adorei seu espaço Cristiano! Grande abraço e uma feliz semana.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCristiano,
ResponderExcluirAprecio muito quando tenho o prazer de conhecer mais sobre um escritor que acompanho através de outro espaço como este. Valoriza nossa transmissão dentro da virtualidade e o outro fica ainda mais real e próximo.
Admiro esta possibilidade de poetar o cotidiano do Arnoldo em brevidades da alma.
Parabéns a ambos,
Anna Amorim
Muitíssimo obrigado!
ExcluirCristiano,
ResponderExcluirParabéns por mais esta bela postagem do Haicais de Domingo sempre revelando sensíveis e talentosos poetas do vasto mundo blogueiro.
Um grande abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirObrigado, caro Wesley! O poetas de Marte se torna para mim um recinto semelhante àquela sala do Buñuel(O anjo exterminador).Não existe barreiras, entretanto eu não saio dela!
ExcluirMuita paz!
Parabéns Arnoldo e Cristiano, pela entrevista e entrevistado, nos mostrando maravilhas e competências!
ResponderExcluirParabéns !!
Grato, minha cara!
ExcluirOlá Cristiano,
ResponderExcluirGostei muito da entrevista, que nos propicia conhecer mais acerca do talentoso Arnoldo, além de suas obras.
É uma bela divulgação e homenagem.
Amei os haicais. Sou fã dessa modalidade de versar.
Parabéns a ambos!
Abraço aos dois.
Agradeço seus comentário e visita, prezada amiga!
ExcluirBacana ver o Arnoldo ser compartilhado neste espaço. Ainda da forma que o foi: Sincera. Espero estar sempre contribuindo com a divulgação de sua idéia.
ResponderExcluirValeu Sérgio! O Gambiarra Profana certamente faz o seu papel!
ExcluirMuita paz!
Arnoldo além de um excelente poeta e contista é um cara do bem - podemos notar isso na sua arte.
ResponderExcluirUm xero Arnoldo que Deus te conserve. Adorei a entrevista.
Os talentos, embora já admirados por nós, criam nova vida quando participam de uma entrevista da natureza. Os questionamentos, bem elaborados, propiciam conhecimento da alma do escritor, ficando transparente seus valores, crenças e objetivos.
ResponderExcluirParabéns a ambos!
Cristiano meu amigo, eu só tenho a agradecer mais essa oportunidade, saiba que foi uma honra ser entrevistado no Poetas de Marte, agradeço em meu nome e em nome do Gambiarra Profana e da Folha Cultural Pataxó, muito obrigado mesmo, de coração.
ResponderExcluirAbaixo o link do seu texto SALA DE AULA, lá na Pataxó, valeu cara.
http://fcpataxo.blogspot.com.br/2012/07/sala-de-aula-texto-e-desenho-de.html
Sigamos doravante, prezado amigo!
ExcluirBonita entrevista, gosto muito de ler o Arnoldo.
ResponderExcluirE é sempre um prazer conhecer mais os amigos daqui do nosso mundinho virtual.
Parabéns ao entrevistador e ao Arnoldo.
abraço
Grato pela sua presença! Volte outras vezes!
ExcluirOI CRISTIANO!
ResponderExcluirVIM LÁ DO BLOG DO ARNOLDO PARA LER ESTA ENTREVISTA E TE PARABENIZAR PELA ESCOLHA DO ENTREVISTADO E A ELE POR SEUS TRABALHOS E RESPOSTAS INTERESSANTES, DESEJANDO-LHE SEMPRE, MUITO SUCESSO.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Muitoobrigado, prezada Zilani!
ExcluirMuita paz!
Cristiano,parabéns por essa maravilhosa entrevista com o Arnoldo,que eu adoro!É preciso sensibilidade para fazer a pergunta certa e obter excelentes respostas como essas!Adorei!bjs,
ResponderExcluirGrato, minha cara Anne Lieri!
ExcluirSou fã do Arnoldo, ele sempre pinta lindos quadros com sua poesia, um talento ímpar, adorei saber mais dele, beijos Luconi
ResponderExcluirLuconi, agradeço demais a gentileza de seu comentário!
ExcluirAmigo Cristiano,
ResponderExcluirA segunda parte da entrevista com o genial Arnoldo Pimentel está realmente imperdível.
As questões bem elaboradas e didáticas geram as mais elucubradas respostas.
Foi muito bom conhecer a obra e as inspirações do poeta.
Agora tenho mais admiração pelo seu trabalho.
Ambos estão de parabéns pela magistral entrevista.
Abraços!
Valeu, meu caro amigo Bento!
ExcluirCristiano, tudo bem?
ResponderExcluirpois vim ler a segunda parte da entrevista com o amigo Arnoldo. Achei interessante como você conduziu a entrevista, muito bem feita, e também as respostas do Arnoldo só provam o que eu já havia constatado pelo trabalho dele que conheço, ele escreve tão bem poemas, haicais, como contos. Interessante essa versatilidade!
Abração aos dois!
cristiano e arnoldo,
ResponderExcluirunidos pelas palavras-haikais, num qualquer lugar deste (in)finito universo. porque até marte tem voz.
abraço a ambos!
admiro muito esse moço-poeta, suas poesias me encantam e sempre levam a refletir e a ir além...
ResponderExcluirParabéns pela excelente entrevista!
Muito bom saber um pouco mais desse moço!
Abraços!
Su.