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Não admito censura nem de Jesus Cristo.”
Os textos sobre Nelson hoje pipocaram
aos quatro ventos na mídia! Afinal, não é todo dia que um centenário é
comemorado, mesmo que in memoriam. O autor se foi, mas o
legado ficou! Deixou-nos suas obras, que se tornaram clássicos, e como tais,
sobrepõem-se ao tempo que mal se deixa sentir. Polêmico e atual são adjetivos
que perfeitamente se encaixam com o autor. Falou e escreveu o que teve
vontade sem se importar como a crítica ou público poderia reagir, com palavras
que ainda podem retratar o Brasil do século XXI.
Como o site do Autor destaca,
"Apesar de o seu reconhecimento
ser principalmente na área teatral, o grande volume da obra de Nelson Rodrigues
está na literatura de prosa - nas crônicas, contos e folhetins que ele escreveu
diariamente por cerca de 40 anos para os jornais "A Última Hora" e
"O Globo"."*
Confiram a lista:
- Meu
destino é pecar -
1944
- Escravas
do amor - 1944
- Minha
vida - 1944
- Núpcias
de fogo - 1948
- A
mulher que amou demais -
1949
- O
homem proibido -
1959
- A
mentira - 1953
- Asfalto
selvagem - 1959
- O
Casamento – 1966
- Engraçadinha v. 1 e 2 – 1980
Contos
e crônicas
- A vida como
ela é... (1961)
- O Óbvio
Ululante. 1968.
- A Cabra
Vadia. 1970.
- A Sombra das
Chuteiras Imortais. 1993.
- A Coroa de
Orquídeas e outros contos de A vida como ela é.... 1993.
- A Pátria em
Chuteiras. 1994.
- O Remador de Ben-Hur. 1996
Memórias
·
O Reacionário. 1977.
·
Crônicas do autor sobre política e sociedade brasileira,
publicadas nos maiores jornais do Rio de Janeiro. 1977.
·
A Menina sem Estrela. 1993.
"A
partir do momento em que uma imagem aparece e desaparece, ela perde para a
linguagem escrita que perdura. Esse é um aspecto fundamental do problema, que
deveria colaborar para tornar os dois gêneros coexistentes. Fazendo um jogo de
palavras, diria que a leitura é sobretudo a releitura. Reli muitas vezes “Crime
e Castigo”, “Os irmãos Karamazov”, “Ana Karerina”, Machado de Assis, porque
apenas a leitura não basta. É preciso a reeleitura, para que haja uma relação
mais profunda entre o leitor e o que ele lê. Com a televisão, com a imagem,
isso não é possível. A leitura é mais inteligente, porque estabelece não só uma
relação mais profunda, como também uma intimidade maior entre o leitor e o
livro. O texto literário continuará existindo daqui a 1200 anos. Ele não morre,
porque se ele morrer o mundo começará a morrer junto."
[11 out. 2011]
Prontos
para as leituras de Nelson?
Mahalo :*
@LyCintra
Fontes
Consultadas:
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