Viajantes Interplanetários

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SONETO PARA A "BRASILÔNIA"


Podre circo paus mandados dos ricaços
Vendem o povo o país e seu futuro
Num festim deprimente e obscuro
Onde nós a votar somos palhaços

Vendilhões da Nação notas aos maços
Mordomia privilégio mais seguro
Alguém banca tal festim atrás do muro
A moral se esgarçando em pedaços

São chacais devorando a esperança
Do futuro de um país ainda criança
Esta máfia forma uma só família

Babilônia tropical vil tragicômica
Se algum dia eu tivesse a bomba atômica
Com prazer eu detonava em Brasília!

Allan Sales

7 comentários:

  1. O dia que você conseguir a tal bomba, me chama que eu vou contigo!
    Muito bom!
    Beijos.

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  2. O poema é sensacional! Muito bem trabalhado em suas métrica e informação.

    Contudo, creio que deva se pensar muito bem numa estratégia para lograr êxito em tal empreitada.Por exemplo: lançar essa bomba numa segunda ou sexta-feira, não atingiria a muitos desses amaldiçoados...Eles não aparecem por lá nesses dias!

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  3. Limerique

    Era uma vez um país de faz de conta
    Cuja politicagem era uma afronta
    Políticos ladrões
    Havia aos milhões
    Trambicavam roubalheira de monta.

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  4. hehehe. Grande Jair!

    Realmente, Cristiano, quarta é o dia ideal...

    Elisa, já eu qro ser avisado para acompanhar, mas de bem longe, torcendo para q dê certo...

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  5. Um poema,uma crônica!Um desabafo de todos nós brasileiros nesse circo sem graça,onde os "donos" do circo vivem a dar suas gargalhadas e o povo "palhaço" chora.

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