Na alma e no olhar
germina o sol dos trópicos.
Porém, dentro das veias
há neve, eucaliptos, bétulas,
trigais dourados atapetando estepes,
vozes matinais de ceifeiras eslavas.
Das mãos, rio claro, brotam cantos translúcidos
de pássaros em vôos invioláveis,
rosas, orquídeas, lírios, agapantos
cujas pétalas (oníricas) navegam na correnteza.
poema de João Manuel Simões
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