EXTRA:
Polaco louco bota pra %$#@ nas bancas
Por Gustavo Magnani
Paulo
Leminski é um dos poetas mais pop’s brasileiros. Principalmente em um
cenário mais “indie”. Que ele é genial, ninguém duvida. Mas, difícil era
acreditar que a compilação da obra do mais icônico poeta curitibano
atingiria o primeiro posto no ranking de livros mais vendidos,
desbancando 50 tons de cinza! O livro erótico permanecia há mais de um
ano no primeiro lugar da livraria cultura e ter caído para uma obra de
POESIA foi uma baita surpresa.
O
lançamento foi por conta da Companhia das Letras, que é uma das editoras
mais cuidadosas que o Brasil possui. São 424 páginas, 600 poemas e uma
infinidade de sentimentos e emoções ao longo de todo o livro. Conheço a
obra de Leminski e, inclusive, já escrevi um “Hora Do Poema; Paulo Leminski!“,
indico para quem quer saber um pouco mais sobre o autor. O meu “Toda
Poesia” ainda não chegou, infelizmente, caso contrário, poderia comentar
mais sobre o trabalho feito com o livro.
É uma
verdadeira surpresa saber que Paulo, com toda sua singularidade,
alcançou um posto no mercado tão significativo. Esperamos que outras
editoras tratem outros nomes importantes da literatura brasileira da
mesma maneira. Abaixo trago o trecho da entrevista feita pela Gazeta do
Povo com a editora do livro, Sofia Mariutti.
Fonte: http://literatortura.com/2013/03/21/livro-de-paulo-leminski-toda-poesia-supera-50-tons-de-cinza-nas-vendas/
Já tá na hora de acabar com a balela que poesia não vende.
ResponderExcluirbote fé meu chapa
ExcluirO fato, senhores de marte, é que há poesia que o povo, de forma mais ampla, lê com facilidade. O Leminsk tinha a capacidade, assim como o Quintana também o fazia com primor, de produzir versos com essa característica e desafio quem queira dizer que, por conta disso, eram de baixo teor literário. Creio que, na escola, por exemplo, preocupamo-nos muito em colocar não aulas de Literatura e sim, história da Literatura.isso afasta a juventude da poesia...
ResponderExcluirPoesia vende sim...
Ainda acho que o grande - ou melhor pequeníssimo - gargalo da cadeia produtiva do livro é a distribuição. Para pessoas comprarem livros é necessários que as pessoas saibam que eles existam. Os mais vaselinados acabam se dando bem; Leminski por mérito é um dos vaselinados, o Cacaso que está em pé de igualdade (mas prefiro o polaco) tem sua poesia completa, o Lero Lero, a um preço muito acessível pela Cosac Naify, mas nunca teve a vaselina que colocaram no paranaense. O resultado é um triste engordar das estatísticas estabelecidas pelo mercado.
ExcluirConcordo de o sr. Ednnaldo, eles sempre priorizam alguém, escpolhem alguém; daí se o fulano é bom ou ruim é questão de sorte. Vejo cada bosta ser publicada e cada gênio no anonimato... Para tentar ganhar essa guerra o cabra tem de fazer justiça com as próprias mãos. Evoé Castanha...
ExcluirO aspecto da distribuição não deve, de modo algum,ser excluído. Mas não é só isso! O público, por bestialidade conduzida ou por essência do próprio ser humano, não sei dizer, em geral, gosta do ralo, do raso e do pútrido que a mídia despeja dentro de suas cabeças e lares. O maldito BBB é prova disso.
ResponderExcluirA mídia diz que estamos numa democracia e que, assiste quem quer, contudo não tem um posicionamento moral e cultural de auxliar na edificação do cidadão. Um ótimo programa chamado contos da meia noite, transmitido pela TV cultura, não foi divulgado à época, por exemplo.
Citando o Cacaso, que o Caju falou logo acima. Poucos sabem da existências de sua obra(belíssima) e popularizamos idiotas que se expõem às cameras de uma suposta casa, ou então, supervalorizamos a figura de um autor de novelas...isso tudo me enoja!!!!
ResponderExcluirflw e disse Cristiano
Excluir