(Inspirado no filme
de Cláudio Assis, 2012)
Tenho nojo do
Gosto do mundo
Da libido que grita
Mais alto que tudo.
Do homem que paga
Da mulher que
Chupa a gala.
Da putaria
Em absurdo.
Tenho nojo
Repudio o insulto
Do corpo que paga
A cachaça do mundo.
Do poeta que come
A paixão exacerbada
Pois a alma é límpida
Mesmo com marcas cravadas.
Tenho nojo da puta
Que dá pra mais de um
Tenho dó do que ama
O seu espelho nu.
Guerra de espadas
Maçãs negras e
Avermelhadas
Toque da poesia
Que masturba
A entranha aveludada.
E jorra o gozo
Sem culpa
Sem medo
Em caixa d’água
Feito desespero.
E poetisa
Encanta-se com a canção
Pois todo dia é cachaça
Fumo e trepação.
Jéssica do Vale
Bom dia... bem forte, o seu poema, mas não deixa de ser muito lírico, na sua crueza. Adorei! bastante digno.
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirA manhã exsudava orvalho
Olhos fixos em Tetê Carvalho
Essa menina enxuta
Era excelente puta
E sorvia com gosto meu caralho.