Recatadamente observo o transeunte
Que passa, redundante, a encarar-me
De frente a olhar-me diz "homem assunte,
Verifique se estás correto a fitar-me".
Aceno ao tal, como que desculpando-me,
Rogando-lhe que, de forma alguma,
Venha de alguma forma a punir-me,
Por causa de um olhar de importância nenhuma.
Será que meu olhar o desafiava?
Que em seu peito cravava um julgar
De que eu o olhava como que julgando?
Não sabe ele que eu só observava
Seus passos, quando ele andava,
Vendo ele o verbo andar conjugando.
Limerique
ResponderExcluirPois eu que faço versos de libreto
Me impressionei com este folheto
Uma fera esse cara
De inspiração rara
De simples andar compôs um soneto.
Palmas!!!
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