Viajantes Interplanetários

segunda-feira, 9 de março de 2015

SÉRIE POETAS BEZERRENSES

Estações
se estaciono ou retrocedo
sou como um pássaro em queda libre
abra alas para o vento ressoar
se me emociono recomeço
sou o mesmo mergulho essa arremetida
de mitologia a se reinventar
sou esse mesmo solstício
equinócio de mim e de ti
sou mesmo assim vento
como água que esconde terra
como fogo a se requentar
sou assim todo elemento
mais profundo além do tempo
o fluir de vai e vem do mar

Deyvid Galindo Santos

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Ex-tacionando

    Se não estaciono, estou vivo portanto
    Se sou pássaro que desistiu do canto
    Pelo menos posso ainda no céu voar
    E abro as asas onde considero um lar.

    Se essa minha emoção é o recomeço
    Continuo o mesmo, isso eu reconheço
    Faço pois na vida, o mesmo mergulho
    E se volto atrás eu sequer me orgulho.

    Claro, se deste modo pareço o vento
    Nem de longe sou eu esse elemento
    Porque o mundo jamais assim o quis.

    Então dia a dia renovo, me reinvento
    Porquanto mero nada é meu alimento
    Vou vivendo ou morrendo por um triz.

    ResponderExcluir