Cantareira entre as pernas
Me lembro dos tempos de
descoberta
Em que meu bastão era
uma alavanca
Uma mirada numa bunda,
ereção certa
Verdade se diga, parecia
arma branca.
Ontem, a pemba era
utilidade da casa
Lídima representante da
sensualidade
Uma ave que por mulher
arrastava asa
Mastruço sensual e valente
de verdade.
Então, o tempo que é
soberano e cruel
Matou o pau agora tão
pequeno e torto
O que tinha de prestígio
foi pro beleléu.
Restou somente este
cadáver absorto
Tal como Cantareira, sem
algum papel
O que restou é somente
volume morto.
A gravidade não perdoa ninguém e arrasta tudo para baixo. Saudades camarada Jair.
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