Meu poema não cabe
em guardanapo
ou em cartão colorido.
Meu poema tem libido,
tem vontade de crescer.
em guardanapo
ou em cartão colorido.
Meu poema tem libido,
tem vontade de crescer.
Meu poema é pra quem lê,
pra quem não tem preguiça.
Meu terceto te atiça
e cresce pra te caber.
pra quem não tem preguiça.
Meu terceto te atiça
e cresce pra te caber.
Meu poema não manda recado.
Anda armado pra contra-atacar.
Meu poema é pra cuspir e pra beijar
porque não se contenta com pouco.
Anda armado pra contra-atacar.
Meu poema é pra cuspir e pra beijar
porque não se contenta com pouco.
Meu poema não é oco,
não é anacrônico.
Meu verso é um mal bubônico
e a sua própria cura.
não é anacrônico.
Meu verso é um mal bubônico
e a sua própria cura.
Gotas de poema pra quem murmura,
tô fora!
Meu poema é nunca ou agora,
vai ou racha martelo no dedo.
tô fora!
Meu poema é nunca ou agora,
vai ou racha martelo no dedo.
Quem tem medo
então fica.
É buceta e é pica,
nunca pétala de flor.
então fica.
É buceta e é pica,
nunca pétala de flor.
- Fernando Mifô -
Fantástico! Eu estou sem palavras.
ResponderExcluirMuito bom.
Linda escolha, um poema reflexivo, espero que esteja bem meu amigo, aqui deixo meu abraço sempre apertados!
ResponderExcluirMassa! Salve Poesia!
ResponderExcluirabrax!
MEI SEUS POEMAS
ResponderExcluirAMEI
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