Quero poder moldar a poesia
Construí-la ao meu modo de ser
Poesia capaz de entender
O porquê de tanta paralisia.
Não quero que a nobre burguesia
Me diga a forma certa de escrever.
Não quero, as palavras, espremer
Criar um poema-fantasia.
Quero os becos da poesia marginal,
Proclamada do alto dos coretos
Poesia nua, crua, animal
Distribuída em um único panfleto.
Um poema que não soe arte-final,
quero a poesia que não cabe num soneto.
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