Enquanto os puristas
Pedem chope sem “colarinho”,
Eu peço espumas
Todas as espumas,
Inclusive as do mar;
Peço nuvens (nuvens!)
E nevoeiros,
Todos os nevoeiros,
Inclusive os mais cegos
Da vastidão polar;
Peço tudo que cubra
Este sol a te mostrar
Horizontes cheios
De vôos chegando,
Este sol que escreve,
Com o seu maior raio
Violeta e violão
Que você não está
Em nenhum dos ventos,
Em nenhum dos vôos
Que aqui pousarão.
Alberto da Cunha Melo,
versos de uma poetica que racha a cuca e me faz indagar por que não ser poeta!?
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