Viajantes Interplanetários
quarta-feira, 2 de junho de 2010
DANTES
No quintal do inferno do mundo
Murcham maracujás
Crianças não brincam mais
Ratos assustam princesas
E só restaram tragédias
Fumando a poeira do cérebro
Na sucursal do inferno de pragas
De duríssimas esquinas
E absurdas encruzilhadas
Colibris engaiolados, semáforos
Vermelho buzina
Pneus prateados e homens
Aqui, nesses dias abafados
Trocentos desejos surdos
Sete mil danações
E apenas um da legião de nenhures
Aqui, um poeta
Samuca Santos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O poeta também se trata de uma espécie de profeta: Louco
ResponderExcluir...Nem sempre, Everson.
ResponderExcluirkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPegou forte com as palavras, realidade a flor da pele...
ResponderExcluirQue desabafo Samuca!
olhos cheios de areia, que visão!
ResponderExcluir