Quando Junho chora
Ninguém escapa da chuva.
Ela que vem vestida de gotas úmidas
E de cor fria.
Ninguém escapa da chuva
A solsticiana molhada:
Engravida a terra
E inunda as cavernas.
Encurrala bebuns
Em longas tabernas.
Dar-se sem um abrir
Ou fechar de pernas.
Vem sempre chorando
E atirando seus espermas
Essa velha conhecida
Da moça primavera.
Invadindo os campos,
Molha de Filipinos a Belgas,
E até os mazelados
Envoltos à favelas.
Até que nós em pele
À grande alegria,
de nos envolvermos
Em morenas frias.
D.Everson
21-06-2006
Fonte:
ANDRADE, D.Everson da S. Poemas do S(ó)l. Olinda: Livro Rápido, 2009.
OBS: O PDF deste livro pode ser baixado aqui neste site.
Ainda bem que eu tenho o meu exemplar de Poemas do S(ó)l devidamente dedicado e autografado bem aqui na estante de casa :D
ResponderExcluirE ainda digo mais, adquirido exatamente em Bezerros, no dia do lançamento! É orgulho demaaaaaaaais *-*
E vocês que não possuem,
não sabem o que perdem ;)
Esse Dan arrasaaaaa!
;*
Eita que essa minha leitora é orgulho de mais.
ResponderExcluirEu não tenho um na minha estante...
ResponderExcluirNem eu...
ResponderExcluirEm breve 2ª edição para presentear a gente boa daqui =]
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