Viajantes Interplanetários
terça-feira, 1 de junho de 2010
ASAS ABERTAS
As asas da minh’alma estão abertas!
Podes te agasalhar no meu Carinho,
Abrigar-te de frios no meu Ninho
Com as tuas asas trêmulas, incertas.
Tu’alma lembra vastidões desertas
Onde tudo é gelado e é só espinho.
Mas na minh’alma encontrarás o Vinho
e as graças todas do Conforto certas.
Vem! Há em mim o eterno Amor imenso
Que vai tudo florindo e fecundando
E sobe aos céus como sagrado incenso.
Eis a minh’alma, as asas palpitando
Com a saudade de agitado lenço
o segredo dos longes procurando...
Cruz e Souza
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Dá-le! Quem tá afim dessa declaração de amor?
ResponderExcluirkkkk
Penseeeee numa coisa lindaaaaaa.
ResponderExcluirGrande Mestre Simbolista, nesse ele foi mais romântico *-* que trágico \o/
Pena que ele tem história de amor sem final feliz, que triste :|
P.S:Eu já tenho as minhas Everson, hahaha!