"Nada de novo no front", assim cantou a psicodélica Ave Sangria nos anos 70 na cidade maurícia. E assim será a coluna nessa quinta-feira. Não vou apresentar nenhuma figura nova aqui no Poetas de Marte, aliás, sequer vou apresentar poemas que ainda não foram postados por aqui. Os poemas que se seguem, além de já constarem no histórico do blog, já apareceram no Cronisias e no Sábados de Caju antes. Para quem ainda não matou a charada, trata-se da confluência À moda Caju e Pássaros, respectivamente de autoria do pequeno-grande marciano Daniel Everson e do pseudo-fruto do anonimato, Fred Caju.
Pois é, nos conhecemos através de intermediação de Ricardo Diniz quando eu fazia voar o mosquito Amplitude Compacta na Universidade Federal de Pernambuco. Hoje estou colaborando por aqui, ele por lá. E parceria vem, parceria vai, estão aí os poemas:
Poesia ligeira salta fagueira a lápis e hidrocor...
Enche a folha de gaivotas num ÃO cheio de TIOS.
E a deusa, musa ou estátua de sal solta um grito
Mantra e tal, decassílabo bossal.
E o poeta cajuinado sorri:
Não tenho nada haver com isso (ponto final).
(D. Everson)
PÁSSAROS
no papel, no verso, no método.
Já o teu arsenal de pássaros,
liricamente,
é livre no céu
para cantar.
Avante, que escrever é guerra,
cavaleiro vertiginoso!
Faz do teu pássaro, avião.
(Fred Caju)
cara que essa parceria dure mais um cem anos hehehe
ResponderExcluir"Existirmos a que será que se distina?"
ResponderExcluirJoão diria a vocês, para dar vida nova a arte antiga do escrever! Parabéns!
Uma guerra sem armas. Gostei.
ResponderExcluirAbraço!