Viajantes Interplanetários

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Correspondência



Ah Marte!
Jamais poderei deixar de amar-te.
Por esta simples razão envio a Marte
Essa correspondência cá na Terra escrita.

Há Marte
Em tudo que penso e em toda parte.
Acredite! Não quero posar a ti de mártir,
Pois, meu coração em teu seio, vermelho, habita.

Desculpe-me as rimas pobres e a poesia pouco augusta.
Não é de má vontade e nem porque me custa
Melhor escrever esse falso soneto que agora lês!

É simplesmente porque faltam-me as palavras!
Fruto do meu confessado crime de não mais tê-lo visitado.
Pego um foguete assim que possível, até mais vermelho amigo!
    

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