Viajantes Interplanetários

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Reflexões de um velho tolo


por: Laut Iong Fu

Olá! Regrados leitores, várias fatos levaram para a minha falta de assiduidade nas postagens por esses lados. Minha terra natal tem passado por uma grande provação, já não bastou a segunda guerra que me rendeu a morte de parentes e amigos, e agora o Japão passou por esse terrível terremoto, por sorte minha família em Okinawa está salva. Mas não é do terremoto que venho falar aqui hoje e sim de suas conseqüências em Fukushima. Mais uma vez o ocorrido nos anos 80 na Ucrânia se repete: a criatura está sendo engolida pela criação. Por que nós seres humanos temos esse horroroso costume de mexer com o desconhecido? Algum tempo atrás eu discutia com um acadêmico mui tolo a estúpida idéia que alguns cientistas tinham em mandar pequenas “na visão deles” quantidades de lixo radiativo em direção ao sol (dizendo ser inofensivo), ora como são tolos, imagine como é grande um elefante e como um pequeno rato que o assusta pode fazer com que o bicho torne-se uma verdadeira “arma branca” descontrolada pisando pau e pedra e ocasionando o caos. Jogar esse lixo no sol ocasionará o que?

A problemática nuclear é antiga e mesmo assim pessoas como Mahmoud Ahmadinejad ainda insistem em usar tal energia para bens “pacíficos”. Vamos todos repensar melhor o futuro da humanidade, principalmente vocês jovens leitores, pois longe de se acabar em 2012 o mundo está, isso eu tenho certeza, no entanto a humanidade eu já não posso dizer o mesmo. Como diria o poeta “tudo isso é fruto da grana que destrói e constrói coisas belas...” Vamos hoje refletir um pouco junto com esse velho tolo sobre o poder destrutivo que cada um de nós está aplicando sobre essa massa azul suspensa num universo que nos torna ínfimos grãos de areia no deserto. Não vim aqui fazer discurso marxista nem muito menos capitalista vim apenas chamar a todos para um reflexão: que futuro eu quero para meus filhos? Netos? Esposas? Irmãos...

Um comentário:

  1. Ah se soubessem que a felicidade não precisa de tanta energia quanto suspeitam, tanta parafernália tecnológica.

    Se soubessem que se pode ser feliz a partir de uma coisa tão pequena e tão grandiosa como uma efemeridade, ou como um haicai.

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