por não poder de azul pintar as ruas
depois vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas
Para extinguir de nós o azul ausente
e aprisionar o azul nas coisas gratas
Enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas
e aprisionar o azul nas coisas gratas
Enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas
E afogados em nós nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço
E perdidos no azul nos contemplamos
e vimos que entre nascia um sul
vertiginosamente azul: azul.
e vimos que entre nascia um sul
vertiginosamente azul: azul.
Carlos Pena Filho
Muito, muito bom!
ResponderExcluirCarlos Pena era um danado!
ResponderExcluirEra ele demais! Azulei...
ResponderExcluirBeijos,
Rapaz, essa é uma das minhas favoritas desse doidão!
ResponderExcluir