Viajantes Interplanetários

sábado, 10 de março de 2012

Arco-íris


Além do arco – íris

O mundo é mais belo
Tem tanto castelo

Suspenso no ar

Além do arco – íris

O tempo é sem pressa
Pois nada começa
Nem pode acabar


Além do arco – íris

Até mesmo o sonho
Não fica tristonho

De ser sonho só

Além do arco – íris

A lua é mais cheia
E o sol pela areia

Espalha ouro em pó


Além do arco – íris

As nuvens não correm
Os rios só morrem

Nos braços do mar

Além do arco – íris

Não tem céu deserto
E o longe é mais perto
Que qualquer lugar


Além do arco – íris

Mais livre descalça
A vida é uma valsa

Falando de amor

E o próprio arco – íris

A gente até acha
Que dorme na caixa

De lápis de cor


Sérgio Fonseca(aqui)

9 comentários:

  1. Sem mau agouro
    Na ponta do arco-íris tem
    Um pote de ouro.

    ResponderExcluir
  2. Bonito, amigo Cristiano. Do lado de cá do arco-íris tem Cristiano Marcell, poeta lírico, talentoso.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, meu caro amigo. Contudo, não tenho o talento imenso de Sérgio Fonseca. Conheço poucos que conseguem encaixar palavras tão bem, em versos tão curtos, dizendo tanta coisa!

      Muita paz!

      Excluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Arco convexo
    Passe por baixo dele
    Mude de sexo.

    ResponderExcluir
  5. Cristiano, querido amigo, que feliz escolha nos trazendo esse poema belissimo. Copiei e guardei no meu baú de preciosidades!
    Beijos,

    ResponderExcluir