Ela cuspiu nos meus sonhos
Abriu meu corpo e urinou no meu coração
Ela vomitou na minha alma
Me serviu café com ódio e menstruação
Ela escarrou meu beijo
jogou merda nos meus desejos
Ela envenenou meus olhos
Publicou no jornal os meus segredos
Ela escandalizou meu silêncio
Arrancou pena por pena as minhas asas
Me impregnou com perfume vagabundo
Deixou minha vida com gosto de lágrimas
Ela me fez desejar pra ela
Todas as vergonhas do mundo
Que alguém brinque com o coração dela
E a faça chorar todo segundo
Então escrevi na parede de um banheiro
O seu belo nome
Chamei ela de vagabunda
E deixei seu telefone
Anderson Luiz da Silva Moura
Deixando o humor negro de lado, gostei do fecho do poema. Beijão, Fred!
ResponderExcluirMenina escatológica, hein!
ResponderExcluirNão só escarro
ResponderExcluirNa sua cabeça também
Soltou o barro.
Para quem gosta
ResponderExcluirEla fez a maior sacanagem
Te jogou bosta.
Vingança talvez merecida.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk vingaça ao molho Crespo kkkkkkkkk
ResponderExcluirQue "marvada"! kkkk
ResponderExcluirBelo e humano! Poesia emocional (como deve ser) poesia!
ResponderExcluirCaro Anderson,
ResponderExcluirsoube pelas más línguas que a desalmada ficou tristíssima, pois ninguém, absolutamente nínguém, telefonou para ela!
rsrsrssrs
Belíssimo escrito!
Sujo... e bonito!
ResponderExcluirolá, sou Anderson luiz e agradeço a todos que gostaram e comentaram o poema, se quiserem me procure no face Anderson Luiz Moura.
ResponderExcluirou procurem meu blog: sabonetesfedorentos@blogspot.com.br
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