Viajantes Interplanetários
sexta-feira, 30 de março de 2012
O AMOR
O amor é. O que dizes, o que digo.
És comigo. Sou contigo. Sem o plural
em um só dizer. Em um só falar.
Em um só pensar. Em um só tempo igual.
Nada celebro sobre aquilo ou isto.
Nada insisto. Nada julgo o modo de ser.
Nada modelo. O misto ou o uniformemente
sou presente. Como o estímulo que se vê.
Em nenhum instante transcorre a estranheza
que instala os caminhos contra a harmonia,
escapando assim de toda qualquer incerteza.
Não sendo mesmo a imaginação prática fria
com os seus artifícios que causam a tristeza
procurando transformar tudo, todos noite, dia.
Poeta Haroldo
(no acaso das ruas do Recife com seus panfletos)
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Muito bom!Interessante achado,cajuíno amigo!
ResponderExcluirÉ isso aí, você poetas não se cansam de encontrar novos veios para explorar esse sentimento tão universal quanto inspirador. Parabéns para Haroldo e Fred, a cada um pelos seus méritos.
ResponderExcluirOlá Fred. Mais fácil definir o que não é amor, creio. Gostei do seu comentário no Memórias. Obrigada.
ResponderExcluiro amor só intendercoprenderei quando envelhecer apaixonado pela mesma mulher
ResponderExcluirAos Poetas Fred e Harold parabéns pela sensibilidade em destacar e pela criação.
ResponderExcluirBjs de violetas
Boa!
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