(Sobre “O Retorno Diferenciado”)
Por: Célio limA.
“Buliram muito
com o planeta E o planeta como um cachorro eu vejo Se ele já não aguenta mais
as pulgas Se livra delas num sacolejo” (RAUL SEIXAS)
Dias desses durante uma caminhada matinal comecei a analisar a
vida como puramente uma experiência. Passei de passagem por pensamentos sobre a
existência de Deus, a crença metafísica de outro mundo, a morte de Deus dita em
certo momento histórico por Hegel e pregada ou levada até as ultimas
consequências por Friedrich Nietzsche a substituição do niilismo reativo e
negativo pelo conçolo “metafísico” de um eterno retorno cíclico. Como um raio
eu fui invadido por esse pensamento e do qual eu vou expor aqui: “O Retorno
Diferenciado”.
Se o Nietzsche quis a meu ver substituir os conceitos de um
outro mundo, (cristianismo/platonismo) e o de “futuro” (cientificismo/progresso)
com o conçolo do eterno retorno. Onde caberia a cada um viver com intensidade a
ponto de querer e de “crer” que aquele momento seria repetido por toda uma
eternidade. Com a minha suspeita/crença de ver a vida como uma experiência. Eu
substituo o eterno retorno cíclico nietzschiano e socializo-o para os que creem
ainda em algum Deus ou para os “pós-niestzschianos” do século XXI ofereço o
retorno diferenciado. Que consiste na ideia conceitual de interpretar o mundo
mais pratico por assim dizer: o planeta terra como um grande organismo vivo com
suas diferenciadas formas de expressão, pulsação etc. Que se “destrói” e se
“reconstrói” dando a novas espécies o direito de serem experiências possíveis.
Popularizarei explicitadamente essa ideia com a que o Raul Seixas cantou na
canção “As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor”.
O meu retorno diferenciado difere do de Nietzsche por ele não
ter a pretensão de viver tudo isso de novo, mas porem não exclui a
possibilidade de voltarmos em novas espécies viventes não como espírito pleno
mais como cinzas das cinzas ou poeira das poeiras novamente revigoradas
quimicamente/fisicamente em outro ser. Diferenciando também das teses
reencarnacionistas. Pois nesta que exponho aqui poderá habitar a existência de
várias essências de seres nesse novo ser. Em outras palavras esse planeta será
destruído e reconstruído onde as atuais espécies tende a voltar de formas
misturadas e juntas em uma nova espécie. O que interpreto como a possibilidade
de uma existência de menos turbulências, uma vida com a possível maior
aceitação para com as diferenças e como já falei sem a perspectiva de uma eternidade
metafísica. Digo isso por ser uma matéria (eternidade) da qual não ter
interesse nem ter ferramentas adequadas para o exame da mesma de uma forma bem
definida. Quanto aos deuses ouvi dia desses da boca de um louco em um baile a
fantasia que eles morreram de rir da humanidade. Caso algum ainda exista por
aí... Ainda não tivera o prazer de conhecê-lo... Ainda não aparecera lá em casa
para tomar umas e filosofar um pouco sobre “o ser e o nada” etc. Caso ele
apareça direi antihumildemente que tenho
pena dele por ter certeza de que uma eternidade só poderia ser mesmo um pé no
saco existencialmentefalando. -Célio limA.-
“Tudo
isso um dia acaba pra de novo começar Somos moldados A Ferro E Fogo” (MARCELO
NOVA)
“OBS: Célio limA.(ATIVISTA
CULTURAL) É filosofo por natureza; anarquista por tesão e poeta por diversão. Membro
fundador dos movimentos literanarkos: A
Sociedade dos Filhos da Pátria; A Liga
Espartakista-Sempre Mais!!!. Atua nos Blogs: http://salveopoetasalve.blogspot.com.br/ http://sexopoemaserocknroll.blogspot.com/ http://poetasdemarte.blogspot.com/ http://tribunaescrita.blogspot.com
Atualmente cursa:
FILOSOFIA-UFPE.
OBS: SOBRE OS COMENTARIOS COSTUMO OS RESPONDER NA MEDIDA EM Q SAI UM NOVO ENSAIO (FILOSOFANDOATOA) PQ ASSIM FAÇO AQUELA RESPOSTA GERAL A TODOS.
ResponderExcluirHá um poema do Daniel Lima, que viria bem a calhar. Não estou encontrando, mas assim que achá-lo, ponho aqui.
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