Viajantes Interplanetários

segunda-feira, 23 de abril de 2012

FILOSOFANDO À TOA-13


(Sobre “O Retorno Diferenciado”)
Por: Célio limA.
“Buliram muito com o planeta E o planeta como um cachorro eu vejo Se ele já não aguenta mais as pulgas Se livra delas num sacolejo” (RAUL SEIXAS)
Dias desses durante uma caminhada matinal comecei a analisar a vida como puramente uma experiência. Passei de passagem por pensamentos sobre a existência de Deus, a crença metafísica de outro mundo, a morte de Deus dita em certo momento histórico por Hegel e pregada ou levada até as ultimas consequências por Friedrich Nietzsche a substituição do niilismo reativo e negativo pelo conçolo “metafísico” de um eterno retorno cíclico. Como um raio eu fui invadido por esse pensamento e do qual eu vou expor aqui: “O Retorno Diferenciado”.                                    
Se o Nietzsche quis a meu ver substituir os conceitos de um outro mundo, (cristianismo/platonismo) e o de “futuro” (cientificismo/progresso) com o conçolo do eterno retorno. Onde caberia a cada um viver com intensidade a ponto de querer e de “crer” que aquele momento seria repetido por toda uma eternidade. Com a minha suspeita/crença de ver a vida como uma experiência. Eu substituo o eterno retorno cíclico nietzschiano e socializo-o para os que creem ainda em algum Deus ou para os “pós-niestzschianos” do século XXI ofereço o retorno diferenciado. Que consiste na ideia conceitual de interpretar o mundo mais pratico por assim dizer: o planeta terra como um grande organismo vivo com suas diferenciadas formas de expressão, pulsação etc. Que se “destrói” e se “reconstrói” dando a novas espécies o direito de serem experiências possíveis. Popularizarei explicitadamente essa ideia com a que o Raul Seixas cantou na canção “As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor”. 
O meu retorno diferenciado difere do de Nietzsche por ele não ter a pretensão de viver tudo isso de novo, mas porem não exclui a possibilidade de voltarmos em novas espécies viventes não como espírito pleno mais como cinzas das cinzas ou poeira das poeiras novamente revigoradas quimicamente/fisicamente em outro ser. Diferenciando também das teses reencarnacionistas. Pois nesta que exponho aqui poderá habitar a existência de várias essências de seres nesse novo ser. Em outras palavras esse planeta será destruído e reconstruído onde as atuais espécies tende a voltar de formas misturadas e juntas em uma nova espécie. O que interpreto como a possibilidade de uma existência de menos turbulências, uma vida com a possível maior aceitação para com as diferenças e como já falei sem a perspectiva de uma eternidade metafísica. Digo isso por ser uma matéria (eternidade) da qual não ter interesse nem ter ferramentas adequadas para o exame da mesma de uma forma bem definida. Quanto aos deuses ouvi dia desses da boca de um louco em um baile a fantasia que eles morreram de rir da humanidade. Caso algum ainda exista por aí... Ainda não tivera o prazer de conhecê-lo... Ainda não aparecera lá em casa para tomar umas e filosofar um pouco sobre “o ser e o nada” etc. Caso ele apareça direi antihumildemente  que tenho pena dele por ter certeza de que uma eternidade só poderia ser mesmo um pé no saco existencialmentefalando. -Célio limA.-
“Tudo isso um dia acaba pra de novo começar Somos moldados A Ferro E Fogo” (MARCELO NOVA)
 
OBS: Célio limA.(ATIVISTA CULTURAL) É filosofo por natureza; anarquista por tesão e poeta por diversão. Membro fundador dos movimentos literanarkos:  A Sociedade dos Filhos da Pátria;                                    A Liga Espartakista-Sempre Mais!!!.                                                    Atua nos Blogs:            http://salveopoetasalve.blogspot.com.br/ http://sexopoemaserocknroll.blogspot.com/ http://poetasdemarte.blogspot.com/         http://tribunaescrita.blogspot.com
         Atualmente cursa: FILOSOFIA-UFPE.

2 comentários:

  1. OBS: SOBRE OS COMENTARIOS COSTUMO OS RESPONDER NA MEDIDA EM Q SAI UM NOVO ENSAIO (FILOSOFANDOATOA) PQ ASSIM FAÇO AQUELA RESPOSTA GERAL A TODOS.

    ResponderExcluir
  2. Há um poema do Daniel Lima, que viria bem a calhar. Não estou encontrando, mas assim que achá-lo, ponho aqui.

    ResponderExcluir