A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perene
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
Ricardo Reis
O que é incrível na obra de Fernando Pessoa são os heterônimos dos quais ele se utilizou.Ao ler Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, você imagina que sejam realmente entes de personalidades distintas.
ResponderExcluirPoema difícil esse que postaste, cajuíno amigo! É para ler e reler, no entanto, muitíssimo bonito. Típico de Pessoa! Uma vez vi Caetano dizer que entre dois versos de Fernando pode existir um romance inteiro!
Muita paz!!!!
Confira lá Caju.
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=IrUqufrbS-k
Chega me dar arrepios ler ou ouvir este poema!
Massa, Cristiano. Já tinha visto. Deixar um brinde aqui:
ExcluirPESSOAS
Álvaro, Ricardo ou Alberto:
foi com qual Fernando
que ficaste boquiaberto?
(Fred Caju)
Muito bom Caju!
ExcluirNa mente ecoa
ResponderExcluirVersos de Ricardo Reis
"Alter" de Pessoa.
Como disse o Cristiano, é um poema difícil, pra ser lido e relido.
ResponderExcluirMas inexoravelmente belo.
tava lendo esse poema hoje no busão coincidência ou não kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirBelíssimo poema!
ResponderExcluir