Enquanto a cidade dorme
Escrevo um verso
Ao inverso de tudo que eu sei:
Um uni-verso.
Místico poema estrelado
No escuro iluminado da cidade.
Um mantra absurdo
Que me condena a ver o mundo
Com olhos de quem não vê.
Sou um cigano-poeta-mediúnico
Psicografo meus versos na carne fria
Da carnívora city: Recife, de dedo em riste
Apontando a luz do meu quarto ao meio dia:
-
Não desperdice energia menino!!!!
A poesia marginal não está à margem:
Nós somos a várzea, nós somos um rio,
Guenta aí que lá vem minha vida
Correndo pelos trilhos.
D.Everson
... zumbi-viajando,
ResponderExcluirvais vigiando á noite?
És um eterno andarilho (assim como eu)
que anda entre a escuridão e o brilho?
(luz apagada)
Essa história toda de andar me lembrou do poema do mestre Augusto: Uma noite no Cairo.
ExcluirTirou onda, hein, papai?!
ResponderExcluirApague a luz
ResponderExcluirA trilha iluminada
Não me seduz.
Não desperdice energia, menino!
ResponderExcluirMas só apague a luz se for mau poeta!