Precisava muito de uma viagem interplanetária...
Saudades muitas das vermilhidões plácidas
dos áridos ventos, sensíveis tormentos
que nos versos, universais, marcianos, dispersos;
encontradiços, eu me encontrei, mesmo que em pensamento.
Para nada tenho tempo,
para o que importa sempre me é dado tempo, ainda bem.
Para a poesia nunca faltará tempo.
O Burro
Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
Patativa do Assaré
Versos assim vão me colocando em contato com o que há de mais sensível, enquanto eu não posso, ainda, mostrar mais do que há na Prateleira da Piúla.
Aline. N. T. -- 17h24min
Empaca o burro
ResponderExcluirEntrava, não quer andar
Daí, só com murro.
que violência poeta kkkkkkk
Excluire agora são duas Piúlas hehehehe
ResponderExcluirbem vida!
Obrigada colega dos versos!!!
ExcluirDuas, realmente!! Me enchem de amor, loucura, inspiração e... roubam-me o tempo! rs
Sempre que possível e a inspiração ordenar darei minha contribuição marciana.
Mas, saiba, estou preparando outros formatos para futuras postagens.
Por enquanto faço mistério... tudo vai depender dessa entrega chegar logo!!!