Viajantes Interplanetários

domingo, 17 de junho de 2012

Último poema do domingo

Corre!
Abra a porta para fechá-la.
Entre, prepare o discurso e saia.
Feche esse dia com suas palavras cálidas,
Mas não escreva um poema de aparência neutra.
Pálida seja a última palavra escrita,
Dita seja a primeira palavra de abertura.
Que a ruptura da métrica não se perca da rima,
Contudo, utilize a inteligência, que da primeira é prima.
Vá arquitetando e fazendo simultaneamente,
Sente-se e comece a engenharia de caçar palavras.
Parar as vezes é interessante,
É relevante pensar antes de agir.
Agora faça o corpo do poema,
Palavra moema adoçará sua escrita,
A capenga estragará tudo.
Cuidado tomado, pesquisa feita,
Endireita tudo, publica...
Antes confere o que escreveu,
Leu, gostando ou não
Faça-a legível para todos
Se for terrível eles dirão!
Mas provavelmente alguém dirá:
Interessante, mas de conjuntura pálida!

2 comentários:

  1. Limerique

    Era uma vez um fazedor de poemas
    Seus versos rimavam belos fonemas
    Um dia, não sei quando
    O mundo ficou esperando
    O poema veio sem quaisquer esquemas.

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  2. És aí nascendo mais um poeta porreta, no nada careta mundo vermelho de Marte. Embarcando com agente, levando o estandarte.

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