Ouvi hoje, entre pausa de meus singelos acordes de um violão que teima em tocar bossa nova, coisas curiosíssimas, das quais gostaria de retratar em haicais etílicos, visto que foram feitos agora, precedidos de 20 ou 25 latas bem geladas de cerveja( foi quando eu parei de contar) e pus-me, ou quem sabe melhor seria dizer "atrevi-me", a compor e publicar na órbita rubra e inquietante do nosso poético planeta.
Essas novelas
diz que a vida tem coisas
feias e belas
Minha mulher
Não somos nada
pois do nada viemos
Triste jornada!
Minha sogra
Podre escória
que terei de eleger!
A mesma história
Caros internautas que comungam do prazer de passear na blogosfera, concordem comigo, pois não há discussão quando o assunto é amor, seja ele do tipo e do nível que se tenha presentemente.
Há poucos dias, tive a triste e dolorida que, meu irmão, assim o chamo pelo imenso grau de amizade que cultivamos durante mais de vinte anos, decidiu se afastar de mim, por conta de desentendimentos de sua nova família para comigo.
Longe de mim querer fazer desse espaço um diário e sobrecarregá-los com problemas que são exclusivamente meus e, porque não mencionar, dado que de longe devo ser o dono da eterna e proeminente Verdade, tenham sido consequências de atos meus. Mas a partir de hoje, devo confessar a todos que levo comigo um shaeskespiriana tristeza num dos nacos necrosados desse meu coração.
Talvez eu esteja transpondo esse meu icontentamento nessas linhas por conta das inúmeras tulipas que já ingeri, mas sem dúvida creiam: nada há de mais desolador que a perda de uma amizade que você cultivou como se ela transpusesssem os limites da imortalidade.
Ao meu grande amigo, cujo qual certamente ainda hei de perdoar e voltar a abraçá-lo como irmão que sempre o considerei, dedico meu derradeiro haicai, desculpando -me com todos pelo papo de bêbado(não estou tão alto assim, é bem verdade) que hoje publico.
Amigo
Perdoar, já fiz!
aguardo-te, amigo
vendo-te feliz
Muita Paz a todos!
Limerique
ResponderExcluirPoeta amargurado em si bemol
Tomou trocentas latas de Skol
Está arrependido
Não por ter bebido
Mas por ter molhado o lençol.
Limerique
ResponderExcluirBebeu todas o poeta amargurado
Bebeu tanto que andava de lado
Porque perdeu amigo
Se impôs um castigo
Bebeu muito até ficar mamado.
Gostei do seu blogue: muito simpático e muito interessante. Prometo voltar. Abraços
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