Chega-se a conclusão entristecida
Ao nos analisarmos friamente
Que não há o que baste nesta vida
De nossa hipocrisia tão latente
Não há quem seja alma apodrecida
De todo, mas, decerto comumente
Parte de sua aura é enegrecida
Por mentiras de um passado recente
Falsas juras são pecados bem sutis
Que cometemos em nome do amor
E ninguém ama com fidelidade
Pois o homem e a mulher tem dons ardis
De enganar seu cônjuge pelo clamor
Das trombetas pútridas da vaidade.
Cristiano Marcell
* Extraído de Poesia Por Alguns Contos do projeto CASTANHA MECÂNICA.
Muito bom teu soneto, Cristiano. Um abraço.
ResponderExcluirOutro abraço para o Fred.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirNão que o amor seja definido
Por algo que não faz qualquer sentido
É um jogo solene
De negaça perene
Qual duelo de mocinho e bandido.
Sera tao assim?
ResponderExcluirPorra Fred! eu fico emocionado pra cacete de ver que você lembra de postar escritos meus. Logo tu, poeta e conhecedor de prosa e poesia ao qual eu tanto admiro!
ResponderExcluirMeus sinceros agradecimentos, meu cajuíno amigo!
Você é o cara!
Lindo soneto, muito lindo mesmo.
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