Viajantes Interplanetários

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

À ROSA DOS MARES


À dobra dos olhos,
à dobra do mar,
teu corpo é um barco
para me navegar;
levo comigo,
não sei onde vou.
Se é cedo, ou há perigo
persigo
o escrutínio do amor.
As dobras dos olhos
transbordam –
acalmam-se meus mares
internos.
Amares existem
ao longe, mas só
perdido
em tifico inteiro.



Fabiano Martins, in Guirlanda e-book do projeto CASTANHA MECÂNICA.
   

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