Viajantes Interplanetários

segunda-feira, 4 de março de 2013

A chuva, a sede e o poema
A E I O U
A chuva que cai lá fora
Agora mata a sede da terra.
A letra que jogo fora
Outrora era a que em mim estava...

Estava saudoso da chuva,
Estava chuvoso da letra,
Eu queria apenas tirar a poeira,
Uma que aqui estava a muito.

Isso não é para ser lógico,
Inventos? Não é o que escrevo,
Inspiração é o que puxo do ar,
Aqui eu só disfarço meus medos!

O que quero é apenas matar saudade,
O tempo que passei distante me cobra!
Ora! Não vou explicar os meus versos
E somente vou desfazer qualquer rima!

Um breve instante que ouvi,
Uma luz brilhante que vi,
Uns meses de silêncio constante,
Isso aqui é para reviver meu espaço.

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