Viajantes Interplanetários

sábado, 25 de maio de 2013

Conversas Vadias de Sábado:

Inevitável falar de José Afonso. pelo que representa, pela marca que a sua obra em mim deixou.
Ao mesmo tempo, cantor, músico e poeta, José Afonso acumulou em si estas qualidades e partilhou-as com as pessoas numa vasta obra que ultrapassou as fronteiras de Portugal.
nascido em 1929 em Aveiro e falecido em Setúbal em 1987, José Afonso passou parte da sua infância em África, Angola e Moçambique. Frequentou o ensino secundário em Coimbra e depois a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Ainda no Liceu dá os primeiros passos na Canção de Coimbra, actividade que teria continuídade na Universidade. Destacou-se como interprete de eleição deste género musical, a que deu também impulsos de renovação, patente quando gravou a Balada de Outono e mais tarde quando gravou acompanhado apenas pelo violão abandonando o acompanhamento com a guitarra de Coimbra.
Figura central da renovação da Música Popular portuguesa a partir dos anos 60, José Afonso aliou o canto, a música e a poesia e em obras ímpares deixou um legado que resistirá ao tempo.
Lembro-me bem, a primeira vez que ouvi José Afonso. Foi na rádio a seguir ao almoço. Derrepente um som simples de um violão numa breve introdução em ré maior, depois uma voz, como que vinda da época dos trovadores chega-me aos ouvidos em versos muito simples de de uma beleza enorme. Não mais deixei de acompanhar a sua trajectória musical, social e política. A canção era Menino de Oiro.
Deixo esta canção: Vejam Bem do album Cantares do Andarilho:


2 comentários:

  1. Aprendendo mais sobre poesia e música com o primeiro português de Marte =]

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    1. Obrigado D.Everson.
      E de facto José Afonso foi uma daquelas personalidades extraordinárias que iluminou os loais por onde passou.
      Uma honra para mim ser o primeiro português de Marte.

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