Soterrado na minha carne
esta um homem com mãos de leão
com olhos tenros e formidáveis
respira na minha ossatura
um velho
que não morre
um menino pertinaz
que não tem medo
mergulhado no meu sangue
um preso que escuta
soterrado na minha carne
e tem paciência e espera
e emite sinais com batidas nas paredes
tenro e formidável
para meus ouvidos que zunem
ele mora no cascalho quente
pertinaz como o britador
que não tem medo
firme e claro como o gelo
que se libertará
com uma mão de leão
e se levantará como um juízo
justo como um grande vento
que não morre
que respira na minha ossatura
e a quebrará
esta um homem com mãos de leão
com olhos tenros e formidáveis
respira na minha ossatura
um velho
que não morre
um menino pertinaz
que não tem medo
mergulhado no meu sangue
um preso que escuta
soterrado na minha carne
e tem paciência e espera
e emite sinais com batidas nas paredes
tenro e formidável
para meus ouvidos que zunem
ele mora no cascalho quente
pertinaz como o britador
que não tem medo
firme e claro como o gelo
que se libertará
com uma mão de leão
e se levantará como um juízo
justo como um grande vento
que não morre
que respira na minha ossatura
e a quebrará
PRESO
ResponderExcluirBarras de ferro prendem a matéria
Mas pro espaço sideral voa mente
Somente corpo sofre essa miséria
Porque o livre espírito nada sente
Pensa aprisionar ideias o verdugo
Mas estas desconhecem correntes
Não se sentem sob qualquer jugo
Não existem no interior das gentes
Ideias, seres muito interessantes
Depois de nascidas não têm dono
Aditadas a outras que vieram antes
Não buscam fama nem sequer trono
Sejam elas pequeninas ou brilhantes
E sozinhas nunca sentem abandono.
Jair seu mágico poeta! =]]]
ExcluirLi a primeira vez sem fôlego. A segunda, devagar. Ainda sem fôlego. Forte e muito belo!
ResponderExcluir=]
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