Tem gente morando em mim e não sabe
Tem gente morando em mim e não quer
Tem tanta gente morando em mim...
Tem tanta gente morando em mim...
Gente que permiti ficar
Gente que ficou só pra passear
Gente que nessa história nunca se foi
Gente que ficou só pra passear
Gente que nessa história nunca se foi
Gente que quer tomar conta do lugar
Gente que até bandeira em mim cravou
Tem gente morando em mim com vontade
E gente silenciosa que se doa em amor
Gente que até bandeira em mim cravou
Tem gente morando em mim com vontade
E gente silenciosa que se doa em amor
Mas também tem gente que não sabe o que quer
Se mora, se visita, se some ou se assume
Nessa morada, estadia, nessas paragens
Onde barco, canoa, nada nada perde o rumo.
Se mora, se visita, se some ou se assume
Nessa morada, estadia, nessas paragens
Onde barco, canoa, nada nada perde o rumo.
Soneto-acróstico
ResponderExcluirA multidão
Porquanto não somos unitários apenas
O mais das vezes somos mixórdia pois
Internamente há muitos, talvez dezenas
Simples, multidão eu sou e também sois.
Assim nossas vidas não serão pequenas
Íntimos seremos de somente um ou dois
Tentando manter nossas atitudes serenas
Enquanto deixamos sonhos para depois.
Muitas gentes morando no nosso interior
Gente de toda cor ideológica e formação
E que sente tristeza, vaidade, frio e calor.
Nadas perde o rumo ou sente decepção
Tem gente silente que se doa em amor
E a corpo desabitado a natureza diz não.