MILKSHAKE LITERÁRIO
Essa semana (do dia 23 a 29 de
novembro) comemorou-se a Semana Nacional
do Livro e da Biblioteca, instituída pelo Decreto n° 84.631, de 09/04/80.
Apesar de pouco difundida em muitas instituições, essa semana tem por objetivo
incentivar a leitura, trazer visibilidade ao livro e as bibliotecas como
equipamentos de cultura e transformá-los em símbolos do acesso a informação
para a construção do conhecimento.
Esse também foi o Decreto que instituiu
o Dia do Bibliotecário (12 de Março), em homenagem a data de nascimento do
bibliotecário e poeta Manuel Bastos Tigre.
Para fecharmos a semana aqui no MilkShake, vou responder a TAG
Livros Nacionais, minha paixão nada secreta, com livros que eu peguei emprestados ou tomei conhecimento nas Bibliotecas da UFPE, com algumas exceções.
Achei a Tag no blog Infinitos Livros, para conferir as respostas da Samy é só clicar aqui.
Achei a Tag no blog Infinitos Livros, para conferir as respostas da Samy é só clicar aqui.
#TAG Livros Nacionais
1 - Qual o último livro nacional que
você leu?
O
livro de poesia Bagagem da mineira Adélia Prado. Livro maravilhoso que em breve
vou trazer novidades sobre ele por aqui. Por enquanto, o que posso dizer é que
recomendo DEMAIS!
2 - Que livro nacional você está lendo?
Vocês
já sabem que eu sou fã de carteirinha do José de Alencar, não é? Então o livro
nacional da vez não será novidade para ninguém.
A Vida de José de Alencar, do Luís Viana Filho. Adoro biografias e essa
já é a segunda do autor que leio.
A Vida de José de Alencar - Luís Viana Filho. Exemplar da Biblioteca Central da UFPE. Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. |
3 - Qual o próximo livro nacional que
irá ler?
Eu
não faço a menor ideia! Não planejo nada para as minhas leitura de lazer, vou
lendo o que dá vontade na hora, o que trago da biblioteca, o que compro em
promoção, o que ganho de presente... A ordem aqui em casa é não ter ordem. No entanto, estou devendo há uns 3 anos a leitura de Menino de Engenho do José Lins do Rego. Pode ser que a vez dele tenha chegado agora...
Meu exemplar de Menino de Engenho - José Lins do Rego. Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. |
4 - Um livro nacional que você amou?
UM
só??! Mas que pergunta ingrata foi essa?
Eu
vou indicar uma novidade que eu amei ler em 2016: Cacau de Jorge Amado.
Esse
foi o ano que conheci a escrita de Jorge e não quero mais largar. Ando com
fixações de conhecer Ilhéus e o autor tem sido meu primeiro guia nessa futura
viagem. Terras do Sem-Fim já está na lista, será o próximo do autor.
5 - Um livro nacional que te decepcionou?
A Namorada do Meu Amigo da escritora Graciela Mayrink. Foi um livro que li torcendo para o fim chegar logo, não consegui me envolver com os personagens ou com o enredo. O que foi uma pena, tinha muitas expectativas com essa obra, pois amei o primeiro livro da autora: Até Eu Te Encontrar.
Meu Exemplar de A Namorada do Meu Amigo - Graciela Mayrink. Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. |
6 - Uma capa que você amou?
Amplitude
Compacta do poeta pernambucano Fred Caju.
O
livro foi produzido em todas as suas etapas pelo próprio autor, que utilizou filtros de coar
café como matéria prima para compor sua capa. E o resultado ficou original e
personalizado, uma verdadeira preciosidade que já vai sendo revelada desde o
esmero da capa. E ainda trás de bônus aquele cheirinho bom de café :D
Ainda
não conhece o trabalho de Fred como poeta e editor? Não perde mais tempo! Vem aqui.
Vai um café com poesia aí? Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. |
7 - Uma capa que você odiou?
Não
é ódio, apenas acho sem graça as capas dessa série Inferno Provisório do
escritor Luiz Ruffato, da qual eu tenho o primeiro e o terceiro volume: Mamma, Son
Tanto Felice e Vista Parcial da Noite. São aquelas capas que não te chamam
atenção em uma livraria, você só vai pegar para ler se já estiver atrás do
livro ou se já conhecer outros trabalhos do autor.
Meus Exemplares da Série Inferno Provisório. Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. |
8 - Um livro que deu vontade de ler
várias vezes?
O
Tempo e O Vento, isso mesmo, série completa do Erico Verissimo!
A série já foi tema de postagens aqui no MilkShake, para conferir ou relembrar aqui estão os links: O Continente, O Retrato e O Arquipélago.
No entanto, eu ainda não tenho os volumes, li emprestado da Biblioteca. Então não dá para reler sempre...
No entanto, eu ainda não tenho os volumes, li emprestado da Biblioteca. Então não dá para reler sempre...
Por isso, vou indicar outro livro que sempre gosto de reler - A
Noiva da Revolução: O romance da República de 1817 - de Paulo Oliveira.
Totalmente Pernambucano, mistura ficção e não-ficção e já é um dos meus livros
preferidos da vida inteira!
Ele
estava esgotado há um bom tempo nas livrarias (e até nos Sebos estava difícil encontrar). Para a minha felicidade, em 2014 ele ganhou uma nova edição. Claro que eu não perdi tempo e corri para garantir a minha. Mas, a primeira vez que li foi emprestado da Biblioteca do CAC - UFPE.
Edição mais recente de A Noiva da Revolução. Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. |
9 - Livros nacionais lidos em 2015?
Literatura Brasileira: modos de usar
Luís
Augusto Fischer
Pai
e filho, filho e pai
Moacyr
Scliar
TOC 140, ANO I, II e III
Cláudia
Cordeiro, Antônio Campos (Org.)
Paisagens Sépias
Fred Caju
A
Namorada do Meu Amigo
Graciela
Mayrink
Armadilhas do Destino
Cristina
Pereyra
Fim
do livro, fim dos leitores?
Regina
Zilberman
Como
e Por que Ler o Romance Brasileiro
Marisa
Lajolo
Escolhida pelo Lobo
Flávia
Cunha
A Emparedada da Rua Nova
Carneiro
Vilela
O
Medalhão de Ísis
C.
S. Camargo
Arqueologia
até debaixo d´água
Gilson
Rambelli
Agora é a vez de vocês me contarem: Quais os autores e enredos nacionais que andam povoando as suas estantes?
Mahalo :*
que surpresa alegre =]
ResponderExcluirÉ sempre um prazer voltar pra casa :*
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