O homem que buscava
Água suja para matar a sede
Tinha a resultante necessidade
De limpar as fontes que ouvia serem sujas
Seu Inconsciente Incoletivo Indicava
Várias Valas a serem Varridas
Água de vala bebida saciava o homem com dor
Calava com trégua saciava com morte o homem calado cessou
Tempo; sede; o passo; eu vento; eu passo
Suscitou
Lirismo dos vates vertidos em versos
Gritou
Vala nova
Água suja
Serinamado
Seu inconsciente incoletivo
O empurrou na água de nossos monstros decantados
Tempo, sede
O passo; eu vento, eu passo.
É o choro; eu choro, no morro; moro
O homem descobriu que só ele ia ao morro
Percebeu com a ajuda dos vivos
Que enquanto subia suando lágrima
Todos os que estavam em cima
Já o viam de baixo
Com os braços formando rede
Se joga! , Não suba!
Nós também temos sede!
Olhou a mão molhada de verso sanguíneo
Olhou o chão da planície nascida do morro, matador exímio.
Guardou o obituário no bolso e se jogou
Seu inconsciente incoletivo indicava varias outras valas a serem varridas
Agora sem dor
Vá (O)
A quantidade das sombras é a mesma das lâmpadas
Vá (O) Vá (O)
Poeta amoroso
Ícaro Tenório
PARA VER O POETA RECITANDO O POEMA A CIMA É SÓ CLICAR EM http://www.youtube.com/watch?v=AGsfWRaYukw
ResponderExcluirExcelente poema.
ResponderExcluirUm grande abraço. Tenhas uma linda semana.