Viajantes Interplanetários
sábado, 19 de maio de 2012
INSÔNIA
Mais uma vez
Sentado no escuro
Vi a noite passar em claro.
Sentada num canto do escuro
Dessa noite insone,
Vi a morte a espreitar meu sono.
Com suas órbitas profundas
De posse da gadanha
Sorria eternamente.
O dia quis clarear,
E espantar o escuro,
Esconderijo da senhora que não dorme.
Mas a sombria senhora
Não tem medo nem se espanta
Com qualquer raio de dia.
Com suas órbitas profundas
E afiada gadanha,
Apenas eternamente sorria.
Ricardo F. Banholzer
Recife, 17/05/2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Encontrar a morte
ResponderExcluirNo meio do caminho
Falta de sorte.