“Uma pessoa escreve não porque tenha algo a dizer,
mas porque tem vontade de dizer algo” (Emil Cioran)
Corre embrulhada junto a mim,
a vertigem de horas e dias.
O sinal de desassossego que
me veio marcado na pele.
Não tenho sorrisos à alvorada.
Não tenho mesura nas frases.
Cada palavra assustada
é o esboço da decadência.
As verdades escorrem no
silencio da incompreensão.
A furiosa dúvida relincha
no horizonte em desequilíbrio.
Enquanto o pasto alimenta
o sono que me encurrala.
Intento o verbo da sedição,
mas detenho parcos vocábulos
e há o oceano que ruge
o sangue deste alvoroço.
O corpo é tão mínimo
Para abrigar tantos vazios.
940º postagem do blog mil e um poemas de Assis Freitas.
E o corpo suporta até onde a alma aguenta.
ResponderExcluirQue desencanto?
ResponderExcluirSe sublimas as tristezas
Com esse canto?
Fred, em marte, em órbita, a poesia gravita no orbe,
ResponderExcluirgrande abraço, obrigado
assim que me sinto...
ResponderExcluirQue m a r a v i l h o s a poesia de profundos sentires. Adorei!
ResponderExcluirParabéns ao poeta Assis e a você Fred por nos trazer essa pérola em poesia!Beijos
Adorei.
ResponderExcluirMe encontrei em suas palavras.
adoro ler esse poeta! beijos em vocês
ResponderExcluirNoningentésimo quadragésimo poema!!!!Não é para qualquer um!
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