O “Poetas de Marte”
é, de longe, o mais criativo espaço da galáxia bloguesferiana, e habitado pelos
seres mais interessantes e exóticos de nosso sistema planeternético. Talvez
isso se deva ao fato de que ele é um dos mais descontraídos da bloguesfera e
que pode e deve ser visitado com baixa expectativa sem medo de decepção. Por
outro lado, sua popularidade também pode ser atribuída ao fato que resultou na
crença infundada que na sua superfície existam habitantes geniais, o que não é
verdade, todos aqui são normais, embora “normalidade” seja apenas um estado de
espírito. Ainda que, quem lê Jimmy Marcone, Kleves Gomes e Wagner Morpho,
talvez tenha vontade de estender um pouco mais seu conceito de normalidade.
Essa suposição ameaça o verdadeiro marciano, ele não quer ser olhado como uma
coisa meio monstruosa, um ser com super poderes, uma espécie de Fred Caju
bombado com esteróides anabolizantes ou um Daniel Everson cheirando cola
debaixo da escada.
Ao telescópio, o “Poetas”,
espaço vermelho maravilha da poesia,
apresenta uma série de produções que nada têm a ver com Calíope, alguns
marcianos são excrescências literárias (um tal de Jair, por exemplo) que se
imiscuíram na plêiade de estrelas e produzem “Metamorfoses” que mais se parecem
com aliterações aberrantes. Benza deus! Na verdade o “Poetas” está mais para um
balaio de gatos almiscarados do que um rio fluido, sonoro e límpido que conduz suavemente
mensagens líricas de seus confrades comportados. Embora os marcianos Wesley Moreira
e Marcantonio Costa estejam mais para venusianos que pousaram no Planeta Vermelho,
são marcianos de primeira linha. Não esqueçamos também que este espaço não é um
Clube do Bolinha, existem marcianas sim, Laly Cintra e Aline Negosseki aqui
comparecem com seus cromossomos XX para dar toques especiais de estrogênio e progesterona onde há excesso de testosterona
infectando um ambiente que deveria ser saudável.
Incorporada ao
imaginário ocidental essa interpretação errônea, criou-se a ilusão que em “Poetas
de Marte” poderia haver vida inteligente com todas as possíveis consequências
que tal fato acarretaria, nada mais falso, mas Ícaro Tenório e Célio Lima são as
exceções que confirmam a regra. O “Poetas” transformou-se na cloaca tipo coração
de mãe por excelência para abrigar seres alienados e visguentos providos de
antenas, dispostos a saturar a internet com suas produções estranhas e
transformar os leitores em cúmplices ou eliminá-los de vez, Oswaldo Paes e Laut
Iong Fu estão aí para não deixar dúvidas sobre nossas intenções. Embalados pela
aceitação quase passiva de existência desses “homenzinhos verdes de mentes
doentias”, vários leitores imaginativos criaram a ficção que neste blogue podem
encontrar só marcianos verdadeiros, com aquela bagagem e criatividade que
apenas eles têm (como o Cristiano Marcell, por exemplo), contudo, como aqui não
se pede documento de identidade à entrada, é possível que entre nós exista
alguém de outra galáxia infiltrado, nada que nos tire o sono, porém.
A despeito dos
alienígenas intrometidos, temos Lucas de Holanda que é uma honrosa exceção no
que diz respeito à autenticidade de sua cidadania, é um marciano nato e de
grande talento. Abraços, JAIR.
Fiquemos em Marte
ResponderExcluirVamos à Marte
Amarte
a ti
poesia
pois aqui
tem um universo
de belos versos
todo dia
Homenagem de Cristiano Marcell a este estimado weblog.
Rápido no gatilho, você, Cristiano, consegue sintetizar nossos sonhos e anseios, parabéns, JAIR.
ExcluirJamais imaginei ter a honra de ser lembrado por tão nobre poeta.
ResponderExcluirAssim que li meu nome pulei de entusiasmo!
Imaginem só! Eu que estive sumido, lembrado por um nobre.
Retribuo o carinho dizendo-te: marciano fostes, és e serás poeta Jair!
Obrigado Kleves, tenha em mente que você mereceu a citação. Abraços, JAIR.
ExcluirJair,
ResponderExcluirexpresso aqui o que sinto com duas teclas
:)
Este texto nasceu depois que comentei teu poema sobre os marcianos. Agora, ampliado e mais extenso inclui todos os marcianos que li. Abraços, JAIR.
ExcluirGrande Jair!
ResponderExcluirMuito bem contextualizado essa tua visão dos "camaradas".
Daniel cheirando cola debaixo da escola foi a cereja do bolo do Mestre Yoda!
ResponderExcluirhahahahaaha
ExcluirLogo eu um santo homi uauaua
ExcluirValeu, Jair pelo ótimo texto síntese deste maravilhoso blog que é o Poetas de Marte, cujos rubros colaboradores (tal qual o planeta que os inspirou) são realmente de outro mundo!
ResponderExcluirUm grande abraço!